Termos relacionados à movimentos.
São termos que têm a finalidade de descrever todo movimento corporal, à partir da posição anatômica.
Flexão - Corresponde a um movimento angular que aproxima duas partes de uma articulação. Resulta em diminuição do ângulo entre o segmento que se desloca e o que permanece fixo;
Extensão - Corresponde a um movimento angular que afasta as partes de uma articulação. Resulta em aumento do ângulo entre o segmento que se desloca e o que permanece fixo;
Hiperextensão - É uma extensão de uma articulação em que vai além da posição normal ou neutra;
Abdução - Um movimento de afastamento do braço ou da perna em relação ao corpo, ou seja , é um movimento em direção oposta ao plano sagital mediano;
Adução - Um movimento de braço ou de perna em direção ao corpo, movimentar em direção a uma linha central ou medial, ou seja , é um movimento em direção ao plano sagital mediano;
Supinação - Um movimento de rotação lateral da mão e antebraço para a posição anatômica;
Pronação - Uma movimento de rotação medial da mão e antebraço para a posição oposta à anatômica;
Eversão - Um movimento lateral da região plantar, ou seja, se afasta do plano sagital mediano;
Inversão - Um movimento medial da região plantar, ou seja, se aproxima do plano sagital mediano;
Rotação - Significa girar uma parte do corpo em torno do seu eixo longitudinal;
Rotação medial (interna)- É quando a face anterior de um membro é direcionada em em direção à linha mediana do corpo;
Rotação lateral (externa) - É quando a face anterior de um membro é direcionada para fora ou se afastando da linha mediana.
Termos relacionados a movimento
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Excesso de raios-X expõe pacientes a risco
Pacientes brasileiros estão sendo expostos sem necessidade à radiação em exames de raios-X e tomografias.
A constatação é de pelo menos cinco estudos publicados nos últimos anos na revista científica "Radiologia Brasileira", que reúnem dados de hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Paraná e Pernambuco.
Segundo os pesquisadores, as razões vão desde um maior número de exames feitos sem necessidade a equipamentos radiológicos descalibrados e funcionários mal treinados sobre a dose de radiação mais adequada.
O problema é global e afeta principalmente países com níveis elevados de tratamento de saúde, segundo relatório da ONU divulgado no mês passado em Genebra.
Anualmente são feitos 3,6 bilhões de radiografias no mundo, um aumento de 40% em relação à ultima década. Em muitos países, a exposição radiológica médica já supera os casos de exposição por fontes naturais (radiação solar, por exemplo).
Radiologistas e físicos ouvidos pela Folha dizem que o Brasil segue a mesma tendência de aumento, mas não há estatísticas sobre o nível de exposição radiológica a que o paciente é exposto durante os exames.
Os poucos estudos referem-se a serviços de saúde isolados e usam diferentes metodologias.
Também são isoladas as iniciativas para se reduzir as doses de radiação. "Eu posso fazer uma tomografia de tórax com uma dose de 20 ou uma dose de 10 e chegar ao mesmo diagnóstico", diz Marcos Menezes, diretor da radiologia do Instituto do Câncer e do Sírio-Libanês.
Segundo ele, cada perfil de paciente (gordo, magro) exige uma dose diferente de radiação. "Mas muitos serviços adotam protocolos de doses altas porque, quanto maior a dose, melhor é a imagem."
O CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) acaba de criar sua primeira comissão de radioproteção, que vai elaborar diretrizes sobre o nível radiológico adequado em diferentes exames de imagem.
"É preciso difundir entre os médicos e a população que os exames que envolvem radiação ionizante só devem ser pedidos em caso de real necessidade", diz Sebastião Mendes Tramontin, presidente do CBR.
DOSES DE RADIAÇÃO
A medida tem apoio da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), que coleta dados no país sobre as doses de radiação recebidas por pacientes em mamografias, radiologias pediátricas, de tórax e intervencionistas.
A exposição a níveis altos de radiação pode causar de lesões graves (queimadura e queda de cabelo) à morte. Mas isso dificilmente ocorre em um exame radiológico.
Outra possibilidade são os chamados efeitos estocásticos, em que a probabilidade de ocorrência de um câncer, por exemplo, é proporcional à dose de radiação recebida.
Porém, esses efeitos --que constam na literatura internacional-- foram calculados a partir de dados obtidos com a população sobrevivente de Hiroshima. "Não sabemos em que dose isso pode acontecer em um exame. Por isso, diminuimos a dose ao menor valor possível para reduzir o risco", explica a física Helen Khoury, da Universidade Federal de Pernambuco.
Khory acrescenta: "O risco zero seria não fazer a imagem. Mas aí eu também não tenho a imagem." Muitos estudos dizem que o corpo humano tem a capacidade de restaurar o dano celular causado pela baixa radiação.
"Os benefícios obtidos com os exames radiológicos são superiores aos eventuais riscos da exposição à radiação", afirma Tramontin.
Uma portaria do Ministério da Saúde estabelece os níveis máximos de exposição à radiação para profissionais de saúde, mas exclui pacientes que passam por procedimentos radiológicos -por não existir um limite.
A boa notícia é que os novos tomógrafos já têm softwares que modulam a dose da radiação de acordo com o peso. "Assim, temos a certeza de que estamos usando a menor dose possível", diz o radiologista Márcio Garcia.
FONTE: conter.gov.br
A constatação é de pelo menos cinco estudos publicados nos últimos anos na revista científica "Radiologia Brasileira", que reúnem dados de hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Paraná e Pernambuco.
Segundo os pesquisadores, as razões vão desde um maior número de exames feitos sem necessidade a equipamentos radiológicos descalibrados e funcionários mal treinados sobre a dose de radiação mais adequada.
O problema é global e afeta principalmente países com níveis elevados de tratamento de saúde, segundo relatório da ONU divulgado no mês passado em Genebra.
Anualmente são feitos 3,6 bilhões de radiografias no mundo, um aumento de 40% em relação à ultima década. Em muitos países, a exposição radiológica médica já supera os casos de exposição por fontes naturais (radiação solar, por exemplo).
Radiologistas e físicos ouvidos pela Folha dizem que o Brasil segue a mesma tendência de aumento, mas não há estatísticas sobre o nível de exposição radiológica a que o paciente é exposto durante os exames.
Os poucos estudos referem-se a serviços de saúde isolados e usam diferentes metodologias.
Também são isoladas as iniciativas para se reduzir as doses de radiação. "Eu posso fazer uma tomografia de tórax com uma dose de 20 ou uma dose de 10 e chegar ao mesmo diagnóstico", diz Marcos Menezes, diretor da radiologia do Instituto do Câncer e do Sírio-Libanês.
Segundo ele, cada perfil de paciente (gordo, magro) exige uma dose diferente de radiação. "Mas muitos serviços adotam protocolos de doses altas porque, quanto maior a dose, melhor é a imagem."
O CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) acaba de criar sua primeira comissão de radioproteção, que vai elaborar diretrizes sobre o nível radiológico adequado em diferentes exames de imagem.
"É preciso difundir entre os médicos e a população que os exames que envolvem radiação ionizante só devem ser pedidos em caso de real necessidade", diz Sebastião Mendes Tramontin, presidente do CBR.
DOSES DE RADIAÇÃO
A medida tem apoio da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), que coleta dados no país sobre as doses de radiação recebidas por pacientes em mamografias, radiologias pediátricas, de tórax e intervencionistas.
A exposição a níveis altos de radiação pode causar de lesões graves (queimadura e queda de cabelo) à morte. Mas isso dificilmente ocorre em um exame radiológico.
Outra possibilidade são os chamados efeitos estocásticos, em que a probabilidade de ocorrência de um câncer, por exemplo, é proporcional à dose de radiação recebida.
Porém, esses efeitos --que constam na literatura internacional-- foram calculados a partir de dados obtidos com a população sobrevivente de Hiroshima. "Não sabemos em que dose isso pode acontecer em um exame. Por isso, diminuimos a dose ao menor valor possível para reduzir o risco", explica a física Helen Khoury, da Universidade Federal de Pernambuco.
Khory acrescenta: "O risco zero seria não fazer a imagem. Mas aí eu também não tenho a imagem." Muitos estudos dizem que o corpo humano tem a capacidade de restaurar o dano celular causado pela baixa radiação.
"Os benefícios obtidos com os exames radiológicos são superiores aos eventuais riscos da exposição à radiação", afirma Tramontin.
Uma portaria do Ministério da Saúde estabelece os níveis máximos de exposição à radiação para profissionais de saúde, mas exclui pacientes que passam por procedimentos radiológicos -por não existir um limite.
A boa notícia é que os novos tomógrafos já têm softwares que modulam a dose da radiação de acordo com o peso. "Assim, temos a certeza de que estamos usando a menor dose possível", diz o radiologista Márcio Garcia.
FONTE: conter.gov.br
ARTROLOGIA (aula 2)
DIARTROSES.
Os ossos que formam a articulação têm uma cavidade articular (sinovial), essas articulações permitem amplos movimentos e os ossos são fixados por elementos característicos, como:
Cartilagem articular – é uma cartilagem hialina, constituída de células cartilaginosas (condrócitos), possuem funções de amortecimento.
Cápsula articular – envolve a articulação, promovendo maior fixação, segurança e proteção das extremidades ósseas. Produz o líquido sinovial.
Membrana sinovial – é uma membrana de tecido conjuntivo vascular, que reveste internamente a cavidade articular.
Líquido sinovial – trata-se de um líquido viscoso, claro, semelhante a clara de ovo. Possui funções de nutrição para a cartilagem e diminui a fricção sobre a cartilagem.
Ligamentos – fazem a trajetória de um osso ao outro, tendo como função reforçar todo o conjunto articular.
Discos e meniscos – compostos de fibrocartilagem, interposta entre os ossos de uma articulação. Tem função de absorção e distribuição de cargas.
TIPOS DE MOVIMENTOS DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS:
As formas das superfícies das articulações sinoviais determinam a amplitude de seus movimentos. Os seis tipos de movimentos existente nas articulações sinoviais são os seguintes (do menor movimento para o maior movimento):
- ARTICULAÇÃO PLANA (deslizante):
É a articulação sinovial que permite o menor movimento. Essa articulação permite apenas um pequeno movimento de deslizamento entre duas superfícies ósseas planas.
Exemplo: Articulações Intercarpais.
- ARTICULAÇÃO GÍNGLIMO (dobradiça):
As superfícies dessas articulações são moldadas para permitirem apenas movimentos de flexão e extensão.
Exemplo: Articulação do cotovelo.
- ARTICULAÇÃO TROCÓIDEA (pivô)
É formada por um processo em forma de um eixo de um osso, circundado por um anel ósseo, essa articulação permite apenas movimentos de rotação em um eixo.
Exemplo: articulação rádio-ulnar proximal.
- ARTICULAÇÃO ELIPSÓIDEA (CONDILAR)
Essa articulação consiste em um osso de superfície óssea de formato convexo, articulando-se a um osso de superficie de formato côncavo, permitem movimentos de flexão, extensão, adução e abdução.
Exemplo: articulação metacarpo-falangeana.
- ARTICULAÇÃO SELAR (em sela)
Dois ossos com superfície em forma de "sela" (côncavo-convexa) encaixam-se formando esse tipo de articulação.
Exemplo: primeira articulação carpo-metacárpica.
- ARTICULAÇÃO ESFERÓIDEA
Uma superfície óssea em forma de esfera articula-se à uma concavidade óssea, esse tipo de articulação sinovial é oque permite o maior movivento. A profundidade da cavidade determina o grau de movimento da articulação.
Exemplo: Articulação do quadril.
Os ossos que formam a articulação têm uma cavidade articular (sinovial), essas articulações permitem amplos movimentos e os ossos são fixados por elementos característicos, como:
Cartilagem articular – é uma cartilagem hialina, constituída de células cartilaginosas (condrócitos), possuem funções de amortecimento.
Cápsula articular – envolve a articulação, promovendo maior fixação, segurança e proteção das extremidades ósseas. Produz o líquido sinovial.
Membrana sinovial – é uma membrana de tecido conjuntivo vascular, que reveste internamente a cavidade articular.
Líquido sinovial – trata-se de um líquido viscoso, claro, semelhante a clara de ovo. Possui funções de nutrição para a cartilagem e diminui a fricção sobre a cartilagem.
Ligamentos – fazem a trajetória de um osso ao outro, tendo como função reforçar todo o conjunto articular.
Discos e meniscos – compostos de fibrocartilagem, interposta entre os ossos de uma articulação. Tem função de absorção e distribuição de cargas.
TIPOS DE MOVIMENTOS DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS:
As formas das superfícies das articulações sinoviais determinam a amplitude de seus movimentos. Os seis tipos de movimentos existente nas articulações sinoviais são os seguintes (do menor movimento para o maior movimento):
- ARTICULAÇÃO PLANA (deslizante):
É a articulação sinovial que permite o menor movimento. Essa articulação permite apenas um pequeno movimento de deslizamento entre duas superfícies ósseas planas.
Exemplo: Articulações Intercarpais.
- ARTICULAÇÃO GÍNGLIMO (dobradiça):
As superfícies dessas articulações são moldadas para permitirem apenas movimentos de flexão e extensão.
Exemplo: Articulação do cotovelo.
- ARTICULAÇÃO TROCÓIDEA (pivô)
É formada por um processo em forma de um eixo de um osso, circundado por um anel ósseo, essa articulação permite apenas movimentos de rotação em um eixo.
Exemplo: articulação rádio-ulnar proximal.
- ARTICULAÇÃO ELIPSÓIDEA (CONDILAR)
Essa articulação consiste em um osso de superfície óssea de formato convexo, articulando-se a um osso de superficie de formato côncavo, permitem movimentos de flexão, extensão, adução e abdução.
Exemplo: articulação metacarpo-falangeana.
- ARTICULAÇÃO SELAR (em sela)
Dois ossos com superfície em forma de "sela" (côncavo-convexa) encaixam-se formando esse tipo de articulação.
Exemplo: primeira articulação carpo-metacárpica.
- ARTICULAÇÃO ESFERÓIDEA
Uma superfície óssea em forma de esfera articula-se à uma concavidade óssea, esse tipo de articulação sinovial é oque permite o maior movivento. A profundidade da cavidade determina o grau de movimento da articulação.
Exemplo: Articulação do quadril.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
ARTROLOGIA (aula 1)
ARTICULAÇÃO - (Dispositivo pelo qual dois ou mais ossos se unem formando uma juntura)
Sem as articulações seria impossível o ato da locomoção do corpo humano, uma vez que o osso é rígido demais e não se dobra.
O esqueleto humano possui tipos variados de articulações, que podem ser classificadas de acordo com a mobilidade permitida, CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, ou com o tecido que as compõem, CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: funcionalmente as articulações são classificadas de acordo com a amplitude de movimento em SINARTROSES, ANFIARTROSES E DIARTROSES.
SINARTROSES – são articulações totalmente imóveis.
ANFIARTROSES – são articulações que permitem movimentos curtos.
DIARTROSES – são articulações que permitem amplos movimentos.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL: o tipo de tecido que compõe uma articulação define sua classificação estrutural, que pode ser FIBROSA, CARTILAGÍNEA OU SINOVIAL.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
São articulações formadas por feixes de fibras. Os tipos de articulações fibrosas são os seguintes:
- SUTURAS – são articulações imóveis, por serem formadas por feixes de fibras muito curtos. Exemplos são as articulações dos ossos do crânio e da face.Funcionalmente são classificadas como SINARTROSES.
- SINDESMOSE E MEMBRANA INTERÓSSEA – São membranas que ligam ossos um ao outro. A sindesmose permite movimento, por possuir fibras mais longas.É uma articulação que permite discreto movimento, nesse caso o tamanho das fibras que compõem a articulação são longas o suficiente para permitirem esses movimentos. Exemplo de sindesmose é a articulação tíbio-fibular distal. Por permitirem pouco movimento, são classificadas, funcionalmente como ANFIARTROSES.
- GONFOSE – é a articulação entre a raiz dos dentes e os alvéolos da mandíbula e maxila. São funcionalmente classificadas como ANFIARTROSES.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
São articulações formadas por tecido cartilaginoso, e são de dois tipos: as SINCONDROSES e as SÍNFISES.
- SINCONDROSES – São articulações temporárias e ocorrem entre a diáfise e as epífises dos ossos longos (placa epifisária) e na união dos três ossos que formam o osso do quadril, essas articulações desaparecem na fase adulta, quando a cartilagem hialina da placa epifisária é substituída por osso. são classificadas funcionalmente como SINARTROSES.
- SÍNFISES – são caracterizadas pela presença de um disco de fibrocartilagem unindo duas superfícies ósseas. Exemplos são os discos intervertebrais e a sínfise púbica. essas articulações permitem discretos movimentos e por isso são classificadas como anfiartroses.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
São normalmente articulações de amplo movimento (diartroses), com exceção da articulação sacro-ilíaca (anfiartrose), essas articulações são caracterizadas, principalmente, pela presença de uma cápsula articular que estará preenchida pelo LÍQUIDO SINOVIAL, um líquido lubrificante e viscoso que facilita os movimentos articulares. As articulações sinoviais estão presentes, principalmente nos membros superiores e inferiores.
Sem as articulações seria impossível o ato da locomoção do corpo humano, uma vez que o osso é rígido demais e não se dobra.
O esqueleto humano possui tipos variados de articulações, que podem ser classificadas de acordo com a mobilidade permitida, CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, ou com o tecido que as compõem, CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: funcionalmente as articulações são classificadas de acordo com a amplitude de movimento em SINARTROSES, ANFIARTROSES E DIARTROSES.
SINARTROSES – são articulações totalmente imóveis.
ANFIARTROSES – são articulações que permitem movimentos curtos.
DIARTROSES – são articulações que permitem amplos movimentos.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL: o tipo de tecido que compõe uma articulação define sua classificação estrutural, que pode ser FIBROSA, CARTILAGÍNEA OU SINOVIAL.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
São articulações formadas por feixes de fibras. Os tipos de articulações fibrosas são os seguintes:
- SUTURAS – são articulações imóveis, por serem formadas por feixes de fibras muito curtos. Exemplos são as articulações dos ossos do crânio e da face.Funcionalmente são classificadas como SINARTROSES.
- SINDESMOSE E MEMBRANA INTERÓSSEA – São membranas que ligam ossos um ao outro. A sindesmose permite movimento, por possuir fibras mais longas.É uma articulação que permite discreto movimento, nesse caso o tamanho das fibras que compõem a articulação são longas o suficiente para permitirem esses movimentos. Exemplo de sindesmose é a articulação tíbio-fibular distal. Por permitirem pouco movimento, são classificadas, funcionalmente como ANFIARTROSES.
- GONFOSE – é a articulação entre a raiz dos dentes e os alvéolos da mandíbula e maxila. São funcionalmente classificadas como ANFIARTROSES.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
São articulações formadas por tecido cartilaginoso, e são de dois tipos: as SINCONDROSES e as SÍNFISES.
- SINCONDROSES – São articulações temporárias e ocorrem entre a diáfise e as epífises dos ossos longos (placa epifisária) e na união dos três ossos que formam o osso do quadril, essas articulações desaparecem na fase adulta, quando a cartilagem hialina da placa epifisária é substituída por osso. são classificadas funcionalmente como SINARTROSES.
- SÍNFISES – são caracterizadas pela presença de um disco de fibrocartilagem unindo duas superfícies ósseas. Exemplos são os discos intervertebrais e a sínfise púbica. essas articulações permitem discretos movimentos e por isso são classificadas como anfiartroses.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
São normalmente articulações de amplo movimento (diartroses), com exceção da articulação sacro-ilíaca (anfiartrose), essas articulações são caracterizadas, principalmente, pela presença de uma cápsula articular que estará preenchida pelo LÍQUIDO SINOVIAL, um líquido lubrificante e viscoso que facilita os movimentos articulares. As articulações sinoviais estão presentes, principalmente nos membros superiores e inferiores.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O QUE É UM TUMOR?
Tumor é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da totalidade de um tecido. Ao falarmos em tumor é necessário ter em mente que podemos estar nos referindo a uma neoplasia, que pode ser maligna ou benigna. A tumoração pode também ser devido a um acúmulo de líquido formando uma coleção ou ser uma tumoração reativa inflamatória. Não se sabe ao certo a causa destes, entretanto sabe-se que a sua origem se dá numa célula defeituosa que reproduz outras com a mesma deformidade (e estas células defeituosas originadas geram outras defeituosas, e assim por diante, fazendo o tumor crescer). A diferença entre o tumor benigno e maligno é a sua capacidade de gerar metástases pelo corpo, assim como a velocidade do aumento do tecido afetado, podendo medir assim sua “agressividade”. Pode-se dizer que no tumor benigno, as células ficam como que envolvidas por uma membrana que impede que elas se desenvolvam e espalhem tanto; ao contrário do maligno que pode, por exemplo, começar no estômago e espalhar-se por todo o sistema digestório ou qualquer outra parte do corpo em pouco tempo. Os tratamentos existentes hoje são quimioterapia (remédios injetados na veia ou via oral), radioterapia (destruição das células cancerígenas por meio da radiação), cirurgia (retira-se parte ou todo o órgão atingido) e a imunoterapia (o paciente é estimulado artificialmente a produzir anticorpos e citocinas). A cura existe para ambos diagnósticos de câncer (cancro), desde que tratados de forma adequada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
MEMBROS SUPERIORES
CINTURA ESCAPULAR (CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR)
Essa região refere – se a junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra – se na parte dorsal do tórax, envolta por musculatura que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, superior ao gradil costal.
Clavícula
Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente.
Os principais acidentes ósseos são: Extremidade esternal. Extremidade acromial. Corpo da clavícula. Tubérculo conóide. Linha trapezóide. Impressão do ligamento costoclavícular.
Escápula
Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula – se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na parede póstero – superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial.
Os principais acidentes ósseos são: Acrômio. Fossa supra – espinhal. Fossa infra – espinhal. Espinha da escápula. Processo coracóide. Fossa subescapular. Cavidade glenóide.
Osso do braço
Úmero: Osso longo, articula – se superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferior ou distalmente, com o rádio lateralmente; e com a ulna medialmente. Para se obter a posição anatômica quando o osso esta desarticulado, preste atenção na cabeça, deve estar superior com a face articular voltada medialmente, com os tubérculos anteriores separados pelo sulco intertubercular.
Acidentes ósseos: Cabeça do úmero; Tubérculo maior; Tubérculo menor; Sulco intertubercular; Colos anatômicos e cirúrgicos; Tuberosidade deltóidea; Capitulo; Tróclea; Fossa do olécrano; Epicôndilo lateral; Epicôndilo medial; Fossa coronóide; Fossa radial.
Rádio
Também osso longo, encontrado lateralmente no antebraço, articula – se proximalmente pela concavidade da cabeça do rádio, com o capítulo do úmero, a circunferência articular da cabeça do rádio articula – se com a incisura radial da ulna. Distalmente articula – se com os ossos do carpo por meio da face articular do carpo e com a ulna por incisura ulnar. Sua extremidade maior é colocada distalmente, com sua face côncava e lisa voltada anteriormente e o processo estilóide distal e lateral. A tuberosidade radial deve ser colocada medialmente.
Acidentes ósseos: Cabeça do rádio; Circunferência articular da cabeça do rádio; Tuberosidade radial; Margem ou borda interóssea; Face anterior, lateral e posterior; Incisura ulnar (medial); Face articular do carpo; Processo estilóide (lateral); Colo do rádio.
Ulna
Osso localizado medialmente no antebraço, proximalmente, articula – se com a tróclea, do úmero pela estrutura denominada incisura troclear. Ainda proximalmente , articula – se com o rádio, por meio da incisura radial, na qual gira a circunferência da cabeça do rádio (movimentos de pronação e supinação). Distalmente, a face inferior da cabeça da ulna articula – se com o disco articular, que a separa dos ossos do carpo. A porção lateral da cabeça (circunferência articular da cabeça), articula –se com a incisura ulna do rádio (movimentos de pronação e supinação). Para achar sua posição anatômica coloca – se a grande incisura voltada anteriormente e a borda interóssea cortando o osso lateralmente. O processo estilóide é posicionado distal e medialmente.
Principais acidentes ósseos: Processo coronóide.Tubérculo coronóide (não demostrado na imagem. Incisura troclear. Incisura radial. Olécrano.Borda interóssea. Cabeça da ulna. Circunferência articular da cabeça da ulna. Processo estilóide.
Carpos: A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras. a fileira proximal (de lateral para medial) O Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo e posteriormente um sulco, esse é o maior osso da fileira proximal. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza - se na face anterior do piramidal, em alguns casos esta aderida. A fileira proximal articula - se com o rádio (exceto pisiforme e o piramidal). A fileira distal ( de lateral para medial) O Trapézio; recebe este nome pelo formato de um trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato (Os magnum); É o maior de todos os ossos do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho, um acidente ósseo denominado hâmulo do hamato. Além da articulação entre si, a segunda fileira articula - se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo.
Ossos das Mãos
METACARPOS: Numerados de I a V de lateral para medial, articulam - se , com os carpos, proximalmente e com as falanges distalmente, os quatro metacarpos mediais ainda se articulam entre si por meio de sua bases,.
FALANGES: Cada dedo possui três falanges, com exceção do polegar, que possui apenas duas. As falanges são ditas proximais, médias e distais, no caso do primeiro dedo, o polegar, existe apenas falange proximal e distal.
Essa região refere – se a junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra – se na parte dorsal do tórax, envolta por musculatura que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, superior ao gradil costal.
Clavícula
Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente.
Os principais acidentes ósseos são: Extremidade esternal. Extremidade acromial. Corpo da clavícula. Tubérculo conóide. Linha trapezóide. Impressão do ligamento costoclavícular.
Escápula
Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula – se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na parede póstero – superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial.
Os principais acidentes ósseos são: Acrômio. Fossa supra – espinhal. Fossa infra – espinhal. Espinha da escápula. Processo coracóide. Fossa subescapular. Cavidade glenóide.
Osso do braço
Úmero: Osso longo, articula – se superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferior ou distalmente, com o rádio lateralmente; e com a ulna medialmente. Para se obter a posição anatômica quando o osso esta desarticulado, preste atenção na cabeça, deve estar superior com a face articular voltada medialmente, com os tubérculos anteriores separados pelo sulco intertubercular.
Acidentes ósseos: Cabeça do úmero; Tubérculo maior; Tubérculo menor; Sulco intertubercular; Colos anatômicos e cirúrgicos; Tuberosidade deltóidea; Capitulo; Tróclea; Fossa do olécrano; Epicôndilo lateral; Epicôndilo medial; Fossa coronóide; Fossa radial.
Rádio
Também osso longo, encontrado lateralmente no antebraço, articula – se proximalmente pela concavidade da cabeça do rádio, com o capítulo do úmero, a circunferência articular da cabeça do rádio articula – se com a incisura radial da ulna. Distalmente articula – se com os ossos do carpo por meio da face articular do carpo e com a ulna por incisura ulnar. Sua extremidade maior é colocada distalmente, com sua face côncava e lisa voltada anteriormente e o processo estilóide distal e lateral. A tuberosidade radial deve ser colocada medialmente.
Acidentes ósseos: Cabeça do rádio; Circunferência articular da cabeça do rádio; Tuberosidade radial; Margem ou borda interóssea; Face anterior, lateral e posterior; Incisura ulnar (medial); Face articular do carpo; Processo estilóide (lateral); Colo do rádio.
Ulna
Osso localizado medialmente no antebraço, proximalmente, articula – se com a tróclea, do úmero pela estrutura denominada incisura troclear. Ainda proximalmente , articula – se com o rádio, por meio da incisura radial, na qual gira a circunferência da cabeça do rádio (movimentos de pronação e supinação). Distalmente, a face inferior da cabeça da ulna articula – se com o disco articular, que a separa dos ossos do carpo. A porção lateral da cabeça (circunferência articular da cabeça), articula –se com a incisura ulna do rádio (movimentos de pronação e supinação). Para achar sua posição anatômica coloca – se a grande incisura voltada anteriormente e a borda interóssea cortando o osso lateralmente. O processo estilóide é posicionado distal e medialmente.
Principais acidentes ósseos: Processo coronóide.Tubérculo coronóide (não demostrado na imagem. Incisura troclear. Incisura radial. Olécrano.Borda interóssea. Cabeça da ulna. Circunferência articular da cabeça da ulna. Processo estilóide.
Carpos: A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras. a fileira proximal (de lateral para medial) O Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo e posteriormente um sulco, esse é o maior osso da fileira proximal. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza - se na face anterior do piramidal, em alguns casos esta aderida. A fileira proximal articula - se com o rádio (exceto pisiforme e o piramidal). A fileira distal ( de lateral para medial) O Trapézio; recebe este nome pelo formato de um trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato (Os magnum); É o maior de todos os ossos do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho, um acidente ósseo denominado hâmulo do hamato. Além da articulação entre si, a segunda fileira articula - se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo.
Ossos das Mãos
METACARPOS: Numerados de I a V de lateral para medial, articulam - se , com os carpos, proximalmente e com as falanges distalmente, os quatro metacarpos mediais ainda se articulam entre si por meio de sua bases,.
FALANGES: Cada dedo possui três falanges, com exceção do polegar, que possui apenas duas. As falanges são ditas proximais, médias e distais, no caso do primeiro dedo, o polegar, existe apenas falange proximal e distal.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
RAIOS T. PODERÃO SUBSTITUIR OS RAIOS X
Raios-T portáteis
Esta é a promessa dos raios-T - também conhecidos como radiação terahertz, - uma promessa que ficou um pouco mais próxima da realidade graças à construção de um gerador de raios nessa freqüência que poderá permitir a construção de fontes de raios-T praticamente portáteis.
A radiação terahertz fica na porção do espectro eletromagnético situada depois das microondas e antes do infravermelho. Ao contrário das outras faixas do espectro, gerar radiação nessa freqüência é um desafio que não pode ser vencido com os circuitos elétricos convencionais.
"Exatamente ao redor de 1 terahertz você tem uma faixa de freqüências onde nunca houve qualquer fonte de boa qualidade de estado sólido," explica o Dr. Ulrich Welp, do Laboratório Argonne, nos Estados Unidos.
Junções Josephson
Para resolver o problema, Ulrich se uniu aos seus colegas da Universidade de Tsukuba, no Japão, que conseguiram fabricar cristais que contêm várias junções Josephson empilhadas. Essas junções possuem uma propriedade elétrica única: quando uma tensão é aplicada a elas, uma corrente alternada flui para frente e para trás na junção a uma freqüência que é proporcional à intensidade da tensão - este é o chamado efeito Josephson.
Essa corrente alternada então produz campos eletromagnéticos cuja freqüência é ajustada pela tensão elétrica aplicada. Mesmo uma pequena tensão - na casa dos milivolts por junção - pode induzir freqüências na faixa dos terahertz. Como cada junção é minúscula, os cientistas conseguiram empilhar 1.000 delas, a fim de obter uma maior potência.
Radiação não-ionizante
Ao contrário dos raios-X, os raios-T não possuem energia suficiente para ionizar um átomo, atingindo seus elétrons muito fracamente. É essa ionização que causa danos celulares que podem levar a doenças na pele e até câncer.
Como os raios-T são não-ionizantes, da mesma forma que as ondas de rádio ou a luz visível, as pessoas expostas aos raios-T não terão efeitos colaterais. A radiação terahertz consegue penetrar cerca de meio centímetro na pele humana, o que deverá permitir que os médicos tenham uma ferramenta muito mais poderosa para a detecção de doenças como o câncer de pele e o câncer de mama
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
PROJETO DE LEI QUE ALTERA A JORNADA DE TRABALHO DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA.
Projeto de Lei altera jornada do técnico em radiologia
Proposta quer aumentar os salários dos técnicos para que não precisem de dois empregos
Estava fadado a acontecer. A Câmara esta analisando atualmente um Projeto de Lei 7025/10, do deputado Robson Rodovalho (PP-DF), que autoriza o aumento da jornada de trabalho dos técnicos em radiologia nos casos de acúmulo com outra função na mesma empresa. Conforme a proposta, a segunda função não poderá ser insalubre ou perigosa, como são as atividades típicas da radiologia.
Na prática a proposta altera a lei que regulamenta a profissão (7.394/85), que hoje estabelece carga de trabalho de 24 horas semanais, adotada para preservar a saúde do profissional. No entanto, segundo o deputado Rodovalho, a medida tem tido efeito contrário ao pretendido, pois muitos técnicos aproveitam a carga horária reduzida para trabalhar em mais de um emprego.
Mesmo com o acúmulo de função, o projeto estabelece que as atividades específicas do técnico em radiologia devem estender-se por no máximo 24 horas por semana. Essas atividades incluem a utilização de técnicas de radiologia nas áreas de diagnóstico, de radioterapia, no setor industrial e no de medicina nuclear.
"Nossa proposta é permitir que o técnico em radiologia possa cumprir carga superior a 24 horas semanais para o mesmo empregador, mas fixando esse limite para as atividades típicas da radiologia", disse o deputado à Agência Câmara de Notícias. Para ele, a medida permitirá que o empregado receba uma remuneração maior, sem precisar buscar outro emprego.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 5863/01, que, entre outras medidas, inclui entre as atividades do técnico em radiologia a ressonância magnética e o controle radiológico de bagagens. Os textos, de caráter conclusivo, serão analisados pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: http://www.camara.gov.br
Proposta quer aumentar os salários dos técnicos para que não precisem de dois empregos
Estava fadado a acontecer. A Câmara esta analisando atualmente um Projeto de Lei 7025/10, do deputado Robson Rodovalho (PP-DF), que autoriza o aumento da jornada de trabalho dos técnicos em radiologia nos casos de acúmulo com outra função na mesma empresa. Conforme a proposta, a segunda função não poderá ser insalubre ou perigosa, como são as atividades típicas da radiologia.
Na prática a proposta altera a lei que regulamenta a profissão (7.394/85), que hoje estabelece carga de trabalho de 24 horas semanais, adotada para preservar a saúde do profissional. No entanto, segundo o deputado Rodovalho, a medida tem tido efeito contrário ao pretendido, pois muitos técnicos aproveitam a carga horária reduzida para trabalhar em mais de um emprego.
Mesmo com o acúmulo de função, o projeto estabelece que as atividades específicas do técnico em radiologia devem estender-se por no máximo 24 horas por semana. Essas atividades incluem a utilização de técnicas de radiologia nas áreas de diagnóstico, de radioterapia, no setor industrial e no de medicina nuclear.
"Nossa proposta é permitir que o técnico em radiologia possa cumprir carga superior a 24 horas semanais para o mesmo empregador, mas fixando esse limite para as atividades típicas da radiologia", disse o deputado à Agência Câmara de Notícias. Para ele, a medida permitirá que o empregado receba uma remuneração maior, sem precisar buscar outro emprego.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 5863/01, que, entre outras medidas, inclui entre as atividades do técnico em radiologia a ressonância magnética e o controle radiológico de bagagens. Os textos, de caráter conclusivo, serão analisados pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: http://www.camara.gov.br
sábado, 10 de julho de 2010
BRASÃO DA RADIOLOGIA
a) TRIFÓLIO - representa o símbolo internacional indicativo da presença de radiação ionizante, com a qual labutam os profissionais das técnicas radiológicas.
b) BASTÃO - representa o poder daquele que tem a formação profissional o conhecimento técnico e científico das aplicações das técnicas radiológicas.
c) SERPENTE - representa a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento compreendido de forma sábia.
d) ÁTOMO - aqui apresentado em sua forma espacial, representado a energia, em todas as suas formas, simbolizando a aplicação da mesma em outras áreas nas quais atuam o profissional Tecnólogo e Técnico em Radiologia.
e) RODA DENTADA - simboliza as áreas industriais, cuja atuação cabe também ao profissional das técnicas radiológicas.
f) ANO DE 1985 - representando o ano em que foi regulamentada a profissão (Lei nº 7394/85).
quinta-feira, 8 de julho de 2010
ANATOMIA DO CRÂNIO
O crânio é a estrutura óssea que forma o esqueleto da cabeça. Situado na parte mais alta do corpo humano, ele é sustentado pela coluna cervical. Possui um formato oval e, é levemente maior em sua parte posterior do que na parte frontal.
É composto por uma serie de ossos planos e irregulares, que são imóveis (exceção da mandíbula), totalizando 22 ossos. Pode ser dividido em face e crânio propriamente dito.
O crânio propriamente dito é composto por 8 ossos, que se articulam firmemente para proteger o encéfalo.
Os ossos que constituem o crânio são:
Parietal - 2 ossos que formam as partes laterais superiores e o teto craniano.
Temporal - 2 ossos que formam as partes laterais inferiores do crânio. Na parte petrosa do osso temporal (também conhecido como ROCHEDO) ficam ossículos da audição: Martelo, bigorna e estribo; processo mastóide; canal do nervo facial; canal carótico; processo estilóide, que da fixação ao osso hióide; o MAE; fossa mandibular, uma ponte óssea entre os ossos zigomaticos e temporal.
Ossos que formam a parte posterior e a maior parte da base do crânio:
Occipital - Osso que forma a parte posterior e a maior parte da base do crânio.
Esfenóide - constitui parte da base anterior do crânio, pode ser visto lateralmente e inferiormente. Lembra a forma de um MORCEGO e tem uma cavidade aérea. Encontra-se nele o seio esfenoidal; a sela turca ou túrcica - onde abriga a glândula hipófise; também conhecida por glândula pituitária; a asa maior e a asa menor.
Etmóide - localiza-se na parte anterior do assoalho do crânio entre as órbitas, formando o teto da cavidade nasal. Neste osso encontramos cavidades aéreas denominadas células etmoidais; uma crista que serve de fixação para as meninges do encéfalo chamada crista etmoidal; lamina crivosa; lamina perpendicular; conchas nasais (suprema superior e media).
Suturas Cranianas
Definição: Tecido fibroso que conecta os ossos do crânio. As fibras (suturas) e espaços entre os ossos cranianos (fontanelas) são necessárias para o crescimento e desenvolvimento do bebê. Durante a infância, a flexibilidade das fibras permite o rápido crescimento do cérebro sem constrição. Sem a flexibilidade das estruturas e fontanelas, ocorreria constrição dos ossos cranianos
O crânio pode ser dividido em calota craniana ou calvária e base do crânio.
A calvária é a parte superior do crânio e é formada pelos ossos: Frontal, Occipital, e Parietais. É atravessada por três suturas (articulações que não permitem mobilidade):
Sutura Coronal: entre os ossos frontal e parietais
Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital
O ponto de encontro das suturas coronal e sagital é chamado de BREGMA e o ponto de encontro das suturas sagital e lambdóide é chamada de LAMBDA.
Fontanelas
Durante o desenvolvimento fetal e na infância, os ossos do crânio estão separados, por membranas chamadas fontanela, que cobrem os espaços entre os ossos em desenvolvimento. Essas fontanelas ossificam de maneira completa por volta dos 24 meses de idade.
As funções das fontanelas que se encontram no alto da cabeça dos bebês e das suturas são promover o momento do parto, facilitando assim a passagem do bebê pelo canal vaginal e permitir o crescimento adequado do cérebro.
- Fontanela Anterior (Frontal) - Localizada na porção anterior, mediana do crânio.
- Fontanela Posterior (Occipital) - Localizada na parte posterior do crânio da linha mediana.
- Fontanela Antelo Lateral (Esfenoidal) - É par, localiza-se em ambos os lados do crânio lateralmente a fontanela anterior.
- Fontanela Póstera Lateral (Mastóideo) - É par e localiza-se posterior lateralmente no crânio.
LINHAS DO CRÂNIO
PVO – Plano vertical do ouvido ou linha médio coronal: divide o crânio em partes anteriores e posteriores;
LGM – Linha globelo meatal: refere-se a uma linha entre a glabela e o meato acústico externo;
LOM – Linha orbito meatal: localiza-se entre o canto externo do olho e o MAE.
LIOM – Linha infra-orbitomeatal ou linha da base de REID: Liga a parte inferior da órbita ao meato acústico externo;
LAM – Linha acantiomeatal: Liga o acântio ao meato acústico externo;
LMM – Linha Mentomeatal: São linhas formadas pela conexão do ponto mentoniano ao meato acústico externo;
PMS – Plano médio sagital: Divide o crânio em duas partes esquerda e direita) É importante no posicionamento preciso do crânio;
LIP – Linha interpupilar: É a linha que liga os dois canto dos olhos;
Chamberlain: É a linha que liga o palato duro a base do osso occipital;
LLM – Linha libiomeatal: É a linha da junção dos lábios com MAE;
LGA – Linha Glabeloaoveolar: É a linha que liga a glabela a um ponto na região anterior do processo aoveolar do maxilar;
LSOM – Linha supero orbitomeatal :É a linha que liga o teto da órbita ao meato acústico externo;
quarta-feira, 7 de julho de 2010
COMO TRANSFORMAR O ESTÁGIO EM EMPREGO?
Como não se comportar em um estágio
O estágio é um momento de aprendizado e, para alguns alunos, é o primeiro contato com um ambiente corporativo. Ao contrário do que muitos pensam, comportar-se adequadamente em um hospital, mesmo nos mais "modernos", não é coisa do passado ou pouco relevante. Os estudantes que almejam uma possibilidade de prorrogação e, principalmente, de efetivação, devem tomar alguns cuidados para não se comprometerem com os chefes e colegas de trabalho.
Algumas pessoas associam etiqueta de comportamento a formalismos, regras inflexíveis e postura que não condizem com a usual. Cada empresa tem as suas normas de conduta, que não são regras formalizadas, mas cabe a cada um saber como agir da maneira adequada; a recompensa é o reconhecimento e até mesmo uma promoção. Mas hoje essa boa conduta também é associada à qualidade dos relacionamentos, à criação e manutenção de uma imagem de profissionalismo centrados na ética e no bom senso.
Para auxiliar nessa tarefa, abaixo têm algumas dicas de como não se comportar no estágio.
1. Acomodação, jamais! - O estágio é um momento de aprendizagem na vida do jovem e deve ser tratado como tal. É natural que sinta-se perdido em um primeiro momento, mas é importante ir atrás do conhecimento, procurar saber como faz e também não acomodar-se em conhecer somente a sua área de atuação. Um bom líder não é aquele que conhece bem a sua área, mas o que conhece todas as outras e sabe como a empresa funciona. Quem almeja uma efetivação deve pensar nisso.
2. Esqueça as gírias - Há algumas expressões que são comuns no cotidiano, mas elas devem ser evitadas em um ambiente corporativo. Isso passa uma imagem de falta de profissionalismo e de postura. É claro que com os colegas de trabalho que permitam uma relação mais informal, o uso é livre, mas não use tal maneira de falar com os mais velhos e com seus superiores.
3. Não adie os compromissos - Já dizia o ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Tenha isso como um lema para o seu trabalho. Normalmente, uma das formas de avaliar o estagiário é pelas tarefas que realizam, se não atrasam as atividades e se as fazem com qualidade. Isso pode fazer a diferença e o destacar dos demais.
4. Não tenha vergonha, pergunte! - Como dito anteriormente, o estágio é um momento de aprendizagem, é natural - e totalmente aceitável - que o estagiário tenha dúvidas durante seu período de estágio. Não tenha vergonha de perguntar, mesmo que não seja algo relacionado à sua atividade, mas que sejam questionamentos relacionados ao ambiente de trabalho. Seus chefes estão preparados para solucionarem suas questões.
5. Não perca tempo - Administrar bem o tempo no trabalho é algo louvável para qualquer profissional, seja estagiário ou não. Essa atitude mostra responsabilidade e dedicação ao trabalho. Isso significa que é preciso realizar todas as suas tarefas nas horas diárias de estágio. Para isso, evite perder tempo à toa com outras coisas que não fazem parte do seu trabalho.
6. Entenda sua posição - Ao entrar em um estágio, o estudante encontra-se na condição de aprendiz, ele não pode chegar criticando as políticas do hospital e reclamando do trabalho que tem a fazer. É importante expor as idéias e sugestões de melhoria, tanto para o método de trabalho, quanto para a empresa, mas cuidado para não fazer reclamações sem propor algo novo! Com isso, o estagiário pode ficar com a fama de quem reclama de tudo, o que prejudica sua imagem e chances de promoção ou efetivação.
7. Não seja individualista - Individualismo é algo mal visto em um ambiente de trabalho, principalmente hoje, que as empresas são mais dinâmicas e muitos de seus projetos exigem um trabalho em conjunto. Isso significa que o estagiário não deve ter uma visão centrada apenas em seu trabalho, deve ser pró-ativo e ajudar os outros sempre que for solicitado. O bom relacionamento com os colegas, assim como com os superiores é um grande diferencial para o estagiário.
8. Vista-se adequadamente - Existem alguns hospitais que permitem que os funcionários trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaléco, não sendo necessário o uso de roupa branca. Mesmo assim você estagiário deve seguir o padrão e usar roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda que mesmo que seja permitido roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar indicando você.
9. "Não fui eu!" - Um grave erro cometido por estagiários é quando eles não assumem os próprios erros. Não tenha medo de dizer que cometeu determinada falha, por pior que ela seja. Essa atitude passa uma imagem de pessoa responsável e digna de confiança, o contrário de quem mente ou tenha "enrolar" o seu superior ou colegas de trabalho. A melhor solução quando isso acontece é dizer o que aconteceu e propor soluções que consertem ou minimizem o problema gerado.
10. Evite atrasos - Pontualidade é imprescindível tanto para um profissional, quanto para um estagiário. Poucos minutos de atraso são aceitáveis por algumas empresas, mas é preciso tomar cuidado para que isso não vire rotina.
O estágio é um momento de aprendizado e, para alguns alunos, é o primeiro contato com um ambiente corporativo. Ao contrário do que muitos pensam, comportar-se adequadamente em um hospital, mesmo nos mais "modernos", não é coisa do passado ou pouco relevante. Os estudantes que almejam uma possibilidade de prorrogação e, principalmente, de efetivação, devem tomar alguns cuidados para não se comprometerem com os chefes e colegas de trabalho.
Algumas pessoas associam etiqueta de comportamento a formalismos, regras inflexíveis e postura que não condizem com a usual. Cada empresa tem as suas normas de conduta, que não são regras formalizadas, mas cabe a cada um saber como agir da maneira adequada; a recompensa é o reconhecimento e até mesmo uma promoção. Mas hoje essa boa conduta também é associada à qualidade dos relacionamentos, à criação e manutenção de uma imagem de profissionalismo centrados na ética e no bom senso.
Para auxiliar nessa tarefa, abaixo têm algumas dicas de como não se comportar no estágio.
1. Acomodação, jamais! - O estágio é um momento de aprendizagem na vida do jovem e deve ser tratado como tal. É natural que sinta-se perdido em um primeiro momento, mas é importante ir atrás do conhecimento, procurar saber como faz e também não acomodar-se em conhecer somente a sua área de atuação. Um bom líder não é aquele que conhece bem a sua área, mas o que conhece todas as outras e sabe como a empresa funciona. Quem almeja uma efetivação deve pensar nisso.
2. Esqueça as gírias - Há algumas expressões que são comuns no cotidiano, mas elas devem ser evitadas em um ambiente corporativo. Isso passa uma imagem de falta de profissionalismo e de postura. É claro que com os colegas de trabalho que permitam uma relação mais informal, o uso é livre, mas não use tal maneira de falar com os mais velhos e com seus superiores.
3. Não adie os compromissos - Já dizia o ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Tenha isso como um lema para o seu trabalho. Normalmente, uma das formas de avaliar o estagiário é pelas tarefas que realizam, se não atrasam as atividades e se as fazem com qualidade. Isso pode fazer a diferença e o destacar dos demais.
4. Não tenha vergonha, pergunte! - Como dito anteriormente, o estágio é um momento de aprendizagem, é natural - e totalmente aceitável - que o estagiário tenha dúvidas durante seu período de estágio. Não tenha vergonha de perguntar, mesmo que não seja algo relacionado à sua atividade, mas que sejam questionamentos relacionados ao ambiente de trabalho. Seus chefes estão preparados para solucionarem suas questões.
5. Não perca tempo - Administrar bem o tempo no trabalho é algo louvável para qualquer profissional, seja estagiário ou não. Essa atitude mostra responsabilidade e dedicação ao trabalho. Isso significa que é preciso realizar todas as suas tarefas nas horas diárias de estágio. Para isso, evite perder tempo à toa com outras coisas que não fazem parte do seu trabalho.
6. Entenda sua posição - Ao entrar em um estágio, o estudante encontra-se na condição de aprendiz, ele não pode chegar criticando as políticas do hospital e reclamando do trabalho que tem a fazer. É importante expor as idéias e sugestões de melhoria, tanto para o método de trabalho, quanto para a empresa, mas cuidado para não fazer reclamações sem propor algo novo! Com isso, o estagiário pode ficar com a fama de quem reclama de tudo, o que prejudica sua imagem e chances de promoção ou efetivação.
7. Não seja individualista - Individualismo é algo mal visto em um ambiente de trabalho, principalmente hoje, que as empresas são mais dinâmicas e muitos de seus projetos exigem um trabalho em conjunto. Isso significa que o estagiário não deve ter uma visão centrada apenas em seu trabalho, deve ser pró-ativo e ajudar os outros sempre que for solicitado. O bom relacionamento com os colegas, assim como com os superiores é um grande diferencial para o estagiário.
8. Vista-se adequadamente - Existem alguns hospitais que permitem que os funcionários trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaléco, não sendo necessário o uso de roupa branca. Mesmo assim você estagiário deve seguir o padrão e usar roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda que mesmo que seja permitido roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar indicando você.
9. "Não fui eu!" - Um grave erro cometido por estagiários é quando eles não assumem os próprios erros. Não tenha medo de dizer que cometeu determinada falha, por pior que ela seja. Essa atitude passa uma imagem de pessoa responsável e digna de confiança, o contrário de quem mente ou tenha "enrolar" o seu superior ou colegas de trabalho. A melhor solução quando isso acontece é dizer o que aconteceu e propor soluções que consertem ou minimizem o problema gerado.
10. Evite atrasos - Pontualidade é imprescindível tanto para um profissional, quanto para um estagiário. Poucos minutos de atraso são aceitáveis por algumas empresas, mas é preciso tomar cuidado para que isso não vire rotina.
SEIOS PARANASAIS
Observam-se no esqueleto facial numerosas cavidades pneumáticas. Elas são extensões da cavidade nasal alojadas nos ossos dos quais recebem seus nomes.
Os seios paranasais variam muito em tamanho e forma de um indivíduo para outro, mas todos comunicam-se com a cavidade nasal através de pequenas aberturas em sua parede. A maioria dos seios da face são rudimentares ao nascimento; eles aumentam apreciavelmente durante a erupção dos dentes permanentes e após a puberdade, alterando notadamente o tamanho e a forma da face.
1 - Seios Frontais
O par de seios frontais situa-se posteriormente aos arcos superciliares, entre as duas tábuas do osso frontal. Cada seio ocupa, no interior daquele osso, uma área triangular cujos ângulos são formados pelo nasio, um ponto três centímetros acima do nasio e pela junção do terço medial com os dois terços laterais da margem supraorbital.
Os dois seios raramente são simétricos, sendo o septo normalmente desviado do plano mediano. Suas medidas são: 3,2 cm de altura; 2,6 cm de largura e 1,8 cm de profundidade.
O seio frontal pode, às vezes, ser dividido em múltiplos recessos separados por septos incompletos. Algumas vezes, um ou ambos os seios estão ausentes.
Cada seio frontal abre-se na parte anterior do meato médio, pelo infundíbulo etmoidal ou através do ducto nasofrontal, atravessando o labirinto etmóide.
Essas cavidades pneumáticas do osso frontal são mais proeminentes nos indivíduos do sexo masculino, dando a esse osso um aspecto oblíquo que contrasta com a convexidade do mesmo nas mulheres e crianças.
2 - Seios Maxilares
O par de seus maxilares ocupa grande parte da maxila. Eles são os maiores seios aéreos acessórios do nariz. Com forma piramidal, sua base é formada pela parede lateral da cavidade nasal e seu ápice encontra-se lateralmente, no processo zigomático da maxila.
O teto destes seios é formado pelo assoalho das órbitas. O assoalho é formado pelos processos alveolares da maxila. Várias elevações cônicas, correspondendo às raízes do primeiro e segundo molar, projetam-se no assoalho.
Os seios maxilares abrem-se na parte inferior do hiato semilunar, comunicando-se com a cavidade nasal por uma abertura na parte ântero-superior da base do seio.
3 - Seios Etmoidais
As células etmoidais relacionam-se com a parede medial da órbita. Em especial, as células etmoidais posteriores estão em íntima relação com o nervo óptico. As células etmoidais anteriores e médias abrem-se no meato médio, enquanto as células etmoidais posteriores abrem-se no meato superior.
4 - Seios Esfenoidais
Os seios esfenoidais situam-se no corpo do osso esfenóide. Relacionam-se com a hipófise, os nervos ópticos e o quiasma óptico, que se situam posteriormente a ele. Relacionam-se também com a parede superior da cavidade nasal, que se situa à frente dele. Os seios esfenoidais abrem-se diretamente no meato médio.
FUNÇÕES:
Sua função ainda é uma questão intrigante da evolução e inúmeras críticas têm sido feitas às hipóteses sobre o significado e a função dos seios paranasais. Porém algumas funções já foram propostas:
Diminuir o peso da parte frontal do crânio, em especial os ossos da face. A forma do osso facial é importante, como um ponto de origem e de inserção para os músculos da expressão facial.
Aumentar a ressonância da voz.
Proteger as estruturas intra-orbitais e intracranianas na eventualidade de traumas, absorvendo parte do impacto
Contribui para a secreção de mucos
Umidifica e aquece o ar inalado
Equilibram a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude)
RENDIMENTO DO TUDO DE RX
PRODUÇÃO
Mesmo que se dispense os maiores cuidados no manuseio do aparelho de raios X, é inevitável a tendência do tubo em diminuir sua capacidade de transformação de energias, o que vem dificultar sobremaneira a dosagem exata dos fatores elétricos, dosagem esta indispensável para manter-se o padrão radiológico. Fatores elétricos dosados, é sinônimo de Quilovoltagem e Miliaperagem EQUILIBRADOS. Para manter-se o equilíbrio , quando o tubo diminua sua capacidade de produção tem-se de recorrer às compensações na medida do necessário, a fim de MANTER-SE a uniformidade das radiografias. Aliás, não é tão fácil como apresenta ser, conseguir-se compensações adequadas, precisas, sem o risco de “grelhar” ou deixar “flou”uma radiografia.
Sabemos que os raios X são oriundos do ponto de choque dos elétrons quando caminham em grande velocidade e são detidos bruscamente. A atração e detenção dos elétrons é função do ânodo, que tem em sua extremidade uma placa de tungstênio, metal duríssimo que só se funde a uma temperatura de 3.300C., o único , aliás, que se conhece até o presente momento, capaz de resistir, até um certo ponto, repetimos, porque mesmo sendo um material duríssimo, de alto ponto de fusão, tende a formar estrias ao ponto que se dá o impacto dos elétrons (ponto focal) e quando isto sucede, o ânodo terá diminuído sua capacidade de atração, o que importa na diminuição da produção de raios X, pois os elétrons livres pelo aquecimento do filamento do cátodo, não serão aproveitados em quantidade suficiente, de modo a corresponder plenamente á quilovoltagem aplicada. Neste caso, teremos de recorrer à compensação aumentando alguns quilovolts. O aumento do KV tende a crescer com o decorrer do tempo, visto as estrias se acentuarem mais e mais pelo uso, é claro a placa se metaliza, tornando-se inútil, improdutiva, sendo por conseguinte imperiosa a substituição da ampola.
Com intuito de tornar a placa do anódio mais resistente ao impacto dos elétrons, os fabricantes idealizaram um sistema de ampola dotada do anódio rotativo. O ANÓDIO ROTATIVO, quando é excitado o tubo gira a uma velocidade surpreendente e por ser giratório, apresenta sempre à corrente catódica (feixe eletrônico) uma porção diferente de pontos focais, sendo destarte maior sua capacidade de resistência, em virtude de se aquecer infinitamente menos que os anódios fixos.
Além dos inconvenientes das estrias, o ânodo fixo se aquece em demasia e como sabemos que um corpo aquecido passa a liberar elétrons, é óbvio que nestas condições a atração anódica tornar-se-à bastante reduzida, caindo sensivelmente a produção de raios X. O anódio fixo é por assim dizer, INCONSTANTE; ora produz satisfatoriamente, ora não produz. Durante as primeiras radiografias o tubo se comporta muito bem, porém, depois de aquecido, passa a não corresponder a dosagem dos fatores elétricos aplicados. Já com o ânodo rotativo tal não se dá; sua produção é CONSTANTE da primeira á ultima radiografia, mesmo sendo elevado o número delas. Por isso os raios X produzidos no ânodo rotativo, são considerados melhores que os produzidos no ânodo fixo.
A maioria dos aparelhos atualizados são dotados de ampola com anódio rotativo.
Obtém-se a rotação do anódio por meio de um MOTOR DE INDUÇÃO.
Mesmo que se dispense os maiores cuidados no manuseio do aparelho de raios X, é inevitável a tendência do tubo em diminuir sua capacidade de transformação de energias, o que vem dificultar sobremaneira a dosagem exata dos fatores elétricos, dosagem esta indispensável para manter-se o padrão radiológico. Fatores elétricos dosados, é sinônimo de Quilovoltagem e Miliaperagem EQUILIBRADOS. Para manter-se o equilíbrio , quando o tubo diminua sua capacidade de produção tem-se de recorrer às compensações na medida do necessário, a fim de MANTER-SE a uniformidade das radiografias. Aliás, não é tão fácil como apresenta ser, conseguir-se compensações adequadas, precisas, sem o risco de “grelhar” ou deixar “flou”uma radiografia.
Sabemos que os raios X são oriundos do ponto de choque dos elétrons quando caminham em grande velocidade e são detidos bruscamente. A atração e detenção dos elétrons é função do ânodo, que tem em sua extremidade uma placa de tungstênio, metal duríssimo que só se funde a uma temperatura de 3.300C., o único , aliás, que se conhece até o presente momento, capaz de resistir, até um certo ponto, repetimos, porque mesmo sendo um material duríssimo, de alto ponto de fusão, tende a formar estrias ao ponto que se dá o impacto dos elétrons (ponto focal) e quando isto sucede, o ânodo terá diminuído sua capacidade de atração, o que importa na diminuição da produção de raios X, pois os elétrons livres pelo aquecimento do filamento do cátodo, não serão aproveitados em quantidade suficiente, de modo a corresponder plenamente á quilovoltagem aplicada. Neste caso, teremos de recorrer à compensação aumentando alguns quilovolts. O aumento do KV tende a crescer com o decorrer do tempo, visto as estrias se acentuarem mais e mais pelo uso, é claro a placa se metaliza, tornando-se inútil, improdutiva, sendo por conseguinte imperiosa a substituição da ampola.
Com intuito de tornar a placa do anódio mais resistente ao impacto dos elétrons, os fabricantes idealizaram um sistema de ampola dotada do anódio rotativo. O ANÓDIO ROTATIVO, quando é excitado o tubo gira a uma velocidade surpreendente e por ser giratório, apresenta sempre à corrente catódica (feixe eletrônico) uma porção diferente de pontos focais, sendo destarte maior sua capacidade de resistência, em virtude de se aquecer infinitamente menos que os anódios fixos.
Além dos inconvenientes das estrias, o ânodo fixo se aquece em demasia e como sabemos que um corpo aquecido passa a liberar elétrons, é óbvio que nestas condições a atração anódica tornar-se-à bastante reduzida, caindo sensivelmente a produção de raios X. O anódio fixo é por assim dizer, INCONSTANTE; ora produz satisfatoriamente, ora não produz. Durante as primeiras radiografias o tubo se comporta muito bem, porém, depois de aquecido, passa a não corresponder a dosagem dos fatores elétricos aplicados. Já com o ânodo rotativo tal não se dá; sua produção é CONSTANTE da primeira á ultima radiografia, mesmo sendo elevado o número delas. Por isso os raios X produzidos no ânodo rotativo, são considerados melhores que os produzidos no ânodo fixo.
A maioria dos aparelhos atualizados são dotados de ampola com anódio rotativo.
Obtém-se a rotação do anódio por meio de um MOTOR DE INDUÇÃO.
EFEITO ANÓDICO
O Fator Efeito refere-se ao EFEITO ANÓDICO. Efeito Anódico é o efeito causado pela ligeira diferença da radiação produzida e que atinja a película do lado do catódio com mais intensidade.
As observações e experiências, nos tem mostrado que realmente os raios X produzidos do lado do cátodo são mais intensos.
Quanto menor for D.F.F. e maior a película radiográfica, tanto mais se nota o efeito anódico. Essa diferença de intensidade nos indica a NECESSIDADE DE POSICIONARMOS O PACIENTE, sempre que possível, com a PARTE MENOS ESPESSA PARA O LADO DO ANÓDIO. Desta forma, teremos aproveitado o EFEITO ANÓDICO, conseguindo radiografias com equilíbrio de densidade.
O efeito anódico é bastante notado, principalmente nos exames torácicos de pacientes do sexo feminino, devido à superposição dos seios. Se a colocação do tubo estiver incorreta, ou melhor, se o anódio não estiver do lado de cima, indubitavelmente a radiografia apresentar-se-à defeituosa, com opacidade bastante acentuada na região da base pulmonar, impossibilitando muitas vezes um diagnóstico preciso.
Para saber onde se acham o anódio e o catódio no tubo, observa-se nos terminais dos secundários, onde estão gravados ou pintados os sinais + (positivo), e – (negativo). O POSITIVO (+) é o ânodo e o NEGATIVO (-) é o catódio.
Obrigatoriamente, em todos os aparelhos de raios X, quando o tubo esta a 90 graus (horizontal), o anódio deverá estar do lado de cima.
DISTÂNCIA FOCO FILME
Como fator ótico, o FATOR DISTÂNCIA relaciona-se com o tubo. É a distância compreendida entre o FOCO e o FILME, denominada DISTÂNCIA FOCO FILME.
DISTÂNCIA FOCO FILME (D.F.F.):- A boa densidade de uma radiografia, e o que é o mais importante , a IGUALDADE DE DENSIDADE de uma para outra radiografia, principalmente em se tratando de diferentes órgãos, não será obtida, se não utilizarmos a D.F.F. adequadamente, pois , esta deverá ser utilizada de acordo com os fatores elétricos aplicados. Se aplicarmos determinado mA e KV a uma determinada D.F.F. e depois aumentarmos esta distância, logicamente a radiografia feita com maior distância e os mesmos fatores elétricos, apresentar-se-á menos densa, ou como dizemos na gíria radiológica, ficará “Flou”e se a diminuirmos, a radiografia apresentar-se-á queimada. Além disso, há de se considerar o detalhe e a distorção. Para cada órgão ou região do paciente, devemos utilizar determinada distância, a fim de que a radiografia obtida ofereça-nos o máximo em DETALHE e a mínima DISTORÇÃO. Detalhe é aproximação máxima da imagem radiográfica com o original. Radiografia detalhada é aquela que apresente todas as características possíveis do órgão, inclusive das dimensões.
A imagem do órgão gravada na película radiográfica pelos raios X, se apresenta sempre com as dimensões aumentadas, aumento este causado por diversos fatores, que em capítulos posteriores trataremos com mais minúcias. Dá se o nome de DISTORÇÃO a este aumento. Além do aumento da imagem, a distorção se apresenta sob outros aspectos, como exemplo: das linhas e formas do órgão, ou das relações entre um e outro.
A DISTORÇÃO (aumento da imagem) É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À D.F.F UTILIZADA. Dedução: Quanto MENOR a distância, maior é a distorção. É por isso que utilizamos maior a D.F.F. quando desejamos radiografar um órgão ou uma região com a mínima distorção, como por exemplo do coração e vasos da base, mediastino, etc..
A fidelidade da imagem obtida com maior D.F.F., deve-se ao fato de : Quanto MENOR distância, MAIOR é a DIVERGÊNCIA dos raios e quanto MAIOR a distância, tanto mais PARALELOS são os raios. Aliás, o que acabamos de afirmar, é apenas uma expressão teórica e nos apressamos a esclarece-la devidamente, pois na realidade, com a maior ou menor distância, os raios NÂO se tornarão PARALELOS ou DIVERGENTES. De modo algum mudarão seu curso. O feixe de raios X se projeta em linha reta, porem divergente, e esta divergência continuará até o infinito ou finito (não sabemos precisar) aumentando cada vez mais a área de incidência.
Exemplo típico é o projetor cinematográfico, sobejamente conhecido por todos. Quanto maior a sala de projeção, tanto maior deverá ser a tela, pois sendo maior a sala, obviamente tornar-se-á maior a distância do projetor à citada tela, o que torna por sua vez maior a área de incidência do feixe luminoso.
DISTÂNCIA FOCO FILME (D.F.F.):- A boa densidade de uma radiografia, e o que é o mais importante , a IGUALDADE DE DENSIDADE de uma para outra radiografia, principalmente em se tratando de diferentes órgãos, não será obtida, se não utilizarmos a D.F.F. adequadamente, pois , esta deverá ser utilizada de acordo com os fatores elétricos aplicados. Se aplicarmos determinado mA e KV a uma determinada D.F.F. e depois aumentarmos esta distância, logicamente a radiografia feita com maior distância e os mesmos fatores elétricos, apresentar-se-á menos densa, ou como dizemos na gíria radiológica, ficará “Flou”e se a diminuirmos, a radiografia apresentar-se-á queimada. Além disso, há de se considerar o detalhe e a distorção. Para cada órgão ou região do paciente, devemos utilizar determinada distância, a fim de que a radiografia obtida ofereça-nos o máximo em DETALHE e a mínima DISTORÇÃO. Detalhe é aproximação máxima da imagem radiográfica com o original. Radiografia detalhada é aquela que apresente todas as características possíveis do órgão, inclusive das dimensões.
A imagem do órgão gravada na película radiográfica pelos raios X, se apresenta sempre com as dimensões aumentadas, aumento este causado por diversos fatores, que em capítulos posteriores trataremos com mais minúcias. Dá se o nome de DISTORÇÃO a este aumento. Além do aumento da imagem, a distorção se apresenta sob outros aspectos, como exemplo: das linhas e formas do órgão, ou das relações entre um e outro.
A DISTORÇÃO (aumento da imagem) É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À D.F.F UTILIZADA. Dedução: Quanto MENOR a distância, maior é a distorção. É por isso que utilizamos maior a D.F.F. quando desejamos radiografar um órgão ou uma região com a mínima distorção, como por exemplo do coração e vasos da base, mediastino, etc..
A fidelidade da imagem obtida com maior D.F.F., deve-se ao fato de : Quanto MENOR distância, MAIOR é a DIVERGÊNCIA dos raios e quanto MAIOR a distância, tanto mais PARALELOS são os raios. Aliás, o que acabamos de afirmar, é apenas uma expressão teórica e nos apressamos a esclarece-la devidamente, pois na realidade, com a maior ou menor distância, os raios NÂO se tornarão PARALELOS ou DIVERGENTES. De modo algum mudarão seu curso. O feixe de raios X se projeta em linha reta, porem divergente, e esta divergência continuará até o infinito ou finito (não sabemos precisar) aumentando cada vez mais a área de incidência.
Exemplo típico é o projetor cinematográfico, sobejamente conhecido por todos. Quanto maior a sala de projeção, tanto maior deverá ser a tela, pois sendo maior a sala, obviamente tornar-se-á maior a distância do projetor à citada tela, o que torna por sua vez maior a área de incidência do feixe luminoso.
TAMANHO DO FOCO
O fator tamanho refere-se ao tamanho do foco. FOCO FINO e FOCO LARGO ou FOCO GROSSO.
FOCO DE RAIOS X ou PONTO FOCAL: sabemos que é o ponto de placa do anódio onde os elétrons bombardeiam, produzindo em conseqüência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS PONTOS FOCAIS, um maior que o outro. Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, dá-se o nome de FOCO FINO e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO LARGO ou FOCO GROSSO.
Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catódio ser provido de DOIS FILAMENTOS, um maior que o outro. Quando é aquecido o filamento menor, logicamente os elétrons atraídos bombardearão o anódio em área menor, dada a menor espessura do feixe eletrônico. Isto é óbvio, pois sendo menor o filamento, menos espesso será o feixe eletrônico, o que torna os elétrons mais COMPACTOS e por conseguinte, os raios X produzidos serão mais atenuantes, por serem também mais compactos, mais unidos por assim dizer. É por isso que nos utilizamos do foco fino quando desejamos executar uma técnica, de modo que a radiografia obtida apresente os mínimos detalhes, permitindo assim um leitura mais profunda, para um laudo mais preciso.
A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Largo, é conseqüência do halo de penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica. Como sabemos, as linhas de definição de uma radiografia, não devem exceder de 1/7 mm, e o halo de penumbra na imagem, em certas circunstâncias, excede em muito este limite, como por exemplo, quando a distância do objeto do filme é grande.
Tentaremos, através do esquema abaixo, tornará mais compreensível o que se acabou de relatar.
Indubitavelmente as radiografias feitas com foco fino são bem mais detalhadas que as feitas com foco grosso porém, para determinados exames é desaconselhável o uso do foco fino, como por exemplo do coração e vasos, do tubo digestivo e outros. Estes órgãos, devido aos movimentos que lhes são próprios, isto é, ide pendentes de nossa vontade (diástole e sístole do coração, circulação sanguínea, peristaltismo do tubo digestivo) devem ser radiografados dentro do menor espaço de tempo possível e para isso é necessário alta mA para compensar o pouco tempo de exposição. O foco fino, não resiste a alta miliamperagem com pouco tempo de exposição; fatalmente se funde.
Os fabricantes, a fim de preservar o tubo, constroem os aparelhos com calibragem adequada, impossibilitando a aplicação de maior mA mesmo que deseje.
Órgãos cujos movimentos podemos controlar, por serem dependentes de nossa vontade, como os ossos dos membros e extremidades, da cabeça, articulações, etc., podem ser radiografados como foco fino, utilizando-se baixa miliamperagem, compensada com maior tempo de exposição, sem o risco de se fundir.
O foco grosso, apesar de não produzir raios X em condições tão boas quanto aos produzidos no foco fino, tem a vantagem de suportar alta mA, permitindo-nos radiografar o órgão em frações de segundo, sem o risco de se fundir. O prejuízo do detalhe é compensado com a vantagem de poder-se utilizar o foco grosso para todo e qualquer exame.
Os focos são controlados por um dispositivo especial, situados na mesa de comando, denominado COMUTADOR DE FOCO. Quando se liga a corrente para o filamento menor, automaticamente é desligada do filamento maior e vice-versa, não havendo possibilidade de se aquecerem ao mesmo tempo, o que certamente causaria danos a ampola.
Para termos noção do foco que está sendo utilizado, o comutador indica por meio de sinais característicos, pintados ou gravados na mesa de comando, facilmente compreensíveis, geralmente representados por números (1 e 2), por letras ( F e G), por algarismos romanos (I e II), por dois traços, sendo um mais espesso que o outro, havendo também alguns escritos por extenso (fino e grosso) e etc.
FOCO DE RAIOS X ou PONTO FOCAL: sabemos que é o ponto de placa do anódio onde os elétrons bombardeiam, produzindo em conseqüência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS PONTOS FOCAIS, um maior que o outro. Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, dá-se o nome de FOCO FINO e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO LARGO ou FOCO GROSSO.
Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catódio ser provido de DOIS FILAMENTOS, um maior que o outro. Quando é aquecido o filamento menor, logicamente os elétrons atraídos bombardearão o anódio em área menor, dada a menor espessura do feixe eletrônico. Isto é óbvio, pois sendo menor o filamento, menos espesso será o feixe eletrônico, o que torna os elétrons mais COMPACTOS e por conseguinte, os raios X produzidos serão mais atenuantes, por serem também mais compactos, mais unidos por assim dizer. É por isso que nos utilizamos do foco fino quando desejamos executar uma técnica, de modo que a radiografia obtida apresente os mínimos detalhes, permitindo assim um leitura mais profunda, para um laudo mais preciso.
A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Largo, é conseqüência do halo de penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica. Como sabemos, as linhas de definição de uma radiografia, não devem exceder de 1/7 mm, e o halo de penumbra na imagem, em certas circunstâncias, excede em muito este limite, como por exemplo, quando a distância do objeto do filme é grande.
Tentaremos, através do esquema abaixo, tornará mais compreensível o que se acabou de relatar.
Indubitavelmente as radiografias feitas com foco fino são bem mais detalhadas que as feitas com foco grosso porém, para determinados exames é desaconselhável o uso do foco fino, como por exemplo do coração e vasos, do tubo digestivo e outros. Estes órgãos, devido aos movimentos que lhes são próprios, isto é, ide pendentes de nossa vontade (diástole e sístole do coração, circulação sanguínea, peristaltismo do tubo digestivo) devem ser radiografados dentro do menor espaço de tempo possível e para isso é necessário alta mA para compensar o pouco tempo de exposição. O foco fino, não resiste a alta miliamperagem com pouco tempo de exposição; fatalmente se funde.
Os fabricantes, a fim de preservar o tubo, constroem os aparelhos com calibragem adequada, impossibilitando a aplicação de maior mA mesmo que deseje.
Órgãos cujos movimentos podemos controlar, por serem dependentes de nossa vontade, como os ossos dos membros e extremidades, da cabeça, articulações, etc., podem ser radiografados como foco fino, utilizando-se baixa miliamperagem, compensada com maior tempo de exposição, sem o risco de se fundir.
O foco grosso, apesar de não produzir raios X em condições tão boas quanto aos produzidos no foco fino, tem a vantagem de suportar alta mA, permitindo-nos radiografar o órgão em frações de segundo, sem o risco de se fundir. O prejuízo do detalhe é compensado com a vantagem de poder-se utilizar o foco grosso para todo e qualquer exame.
Os focos são controlados por um dispositivo especial, situados na mesa de comando, denominado COMUTADOR DE FOCO. Quando se liga a corrente para o filamento menor, automaticamente é desligada do filamento maior e vice-versa, não havendo possibilidade de se aquecerem ao mesmo tempo, o que certamente causaria danos a ampola.
Para termos noção do foco que está sendo utilizado, o comutador indica por meio de sinais característicos, pintados ou gravados na mesa de comando, facilmente compreensíveis, geralmente representados por números (1 e 2), por letras ( F e G), por algarismos romanos (I e II), por dois traços, sendo um mais espesso que o outro, havendo também alguns escritos por extenso (fino e grosso) e etc.
COMO ESTUDAR?
Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável.
Abaixo eu dou algumas sugestões:
* Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos.
* No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração.
* Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada.
* É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão.
* Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso.
* Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia.
* Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.
Abaixo eu dou algumas sugestões:
* Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos.
* No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração.
* Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada.
* É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão.
* Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso.
* Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia.
* Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.
terça-feira, 6 de julho de 2010
UMA PROFISSÃO EM "DESTAKE"!
TÉCNICO EM RADIOLOGIA, UMA PROFISSÃO DE “DESTAKE”.
Nos dias atuais, em que a concorrência para se conseguir um emprego se torna cada vez mais acirrada, e às vezes até desleal, a qualificação profissional de quem pretende disputar uma vaga é uma grande ferramenta para se alcançar sua meta.
A área da Saúde vem crescendo com muita velocidade e um dos destaques tem sido a profissão de Técnico em Radiologia Médica, que desde a sua regulamentação em 1985 atrai muitas pessoas que buscam uma oportunidade de ter um emprego com boa remuneração e carga horária de trabalho relativamente baixa, de acordo com a legislação vigente o Técnico em Radiologia deve cumprir uma carga horária de trabalho de 24 horas semanais. Esses são os motivos primários pelos quais as pessoas procuram o curso, mas quando começam a estudar se encantam com as disciplinas contidas no conteúdo pedagógico, tais como: Anatomia e Fisiologia Humana, Anatomia Radiológica, Técnicas Radiográficas Convencionais, Proteção e Higiene das Radiações, entre outras.
Atualmente a Profissão de Técnico em Radiologia tem sido melhor reconhecida pela população em geral, ao contrário do que acontecia antes da sua regulamentação, pois existia um receio muito grande por se tratar de uma Profissão em que a pessoa estaria lidando com radiação. Mas hoje o Profissional formado pela Escola Técnica Destake é altamente qualificado e conhecedor dos métodos de proteção Radiológica, pois tem aulas específicas, o que exclui qualquer risco à sua saúde.
Outro grande atrativo de se trabalhar nessa área é a grande aceitação pelo mercado de trabalho, seja ele Privado, Público, ou até Militar.
A Pessoa que se forma no curso de Radiologia convencional (RX em geral) ainda tem uma grande variedade de Cursos de capacitação na área de Radiognóstico, como Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética entre outros que são cursos complementares ao curso de RX convencional e aumenta ainda mais a possibilidade de entrar no mercado de trabalho. O curso de Radiologia Industrial, que também é complementar, tem sido também um dos grandes motivos pelo quais as pessoas procuram o curso de Técnico em Radiologia, principalmente na cidade de São Gonçalo, onde está sendo construído o pólo petroquímico da Petrobrás que certamente irá absorver muitos profissionais da área.
Dentro de um hospital o técnico em Radiologia Médica é fundamental, pois muitas doenças e fraturas apenas serão diagnosticadas pelo Médico se a Radiografia estiver com uma boa qualidade técnica, pra isso o aluno deve ser muito bem preparado, tanto na teoria como na prática, por isso é muito importante que ao se matricular em uma escola para fazer o Curso a pessoa saiba se a escola é reconhecida e fiscalizada pelos órgãos competentes, porque quem se forma nessa profissão certamente estará ajudando a salvar vidas, o que a torna fascinante mas também de grande responsabilidade.
JOHNNI PERES
Tn em Radiologia e Professor de Anatomia Humana
Coordenador da Escola Técnica Destake.
Email: johnniperesrx@hotmail.com
Um breve Resumo
mA:
É responsável pela corrente do aparelho.
KV:
É a medida de energia, medida em quilovolts.
Produção de Foco Fino e Foco Grosso:
É feita a partir de um circuito de alta voltagem, gerador de tensão, que provê a corrente para o filamento; Este é aquecido até 280ºC, fazendo com que aumente a velocidade dos elétrons e, conseqüentemente, escapem de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos de tamanhos diferentes: O foco grosso (para baixas definições - órgãos e tecidos moles em geral) e o foco fino (para altas resoluções - óssos).
Goniômetro:
É um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.
Espessômetro:
É uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.
Vidro Pirex:
Resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC (silício e carbono) e 23% B2O3 (belírio e oxigênio). A ampola tem, ainda, uma janela feita de Belírio.
Origem dos Raios X:
Os raios X se originam no foco anódico e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.
Possíveis Falhas no Tubo de Raios X:
- Temperaturas muito altas acarretam em perfurações no anodo;
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.
Efeito Anódio:
Consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X é menor no lado anódico, em relação ao lado catódico.Isso ocorre devido à absorção do RX produzido pelo próprio anódio É também chamado de efeito talão.
Procedimento para Aumentar a Capacidade Técnica
De um Exame Radiológico:
- colimação precisa na região radiografada;
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.
Inclinação da Borda do Anodo:
Sua utilidade é a geração do efeito anódio.
Finalidade do Isolamento do Cabeçote:
Garantia de uma maior vida útil da ampola, além da proteção do técnico de radiologia dos efeitos da radiação.
Vantagem do Isolamento do Cabeçote:
Sendo o óleo um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de Raios X, há uma quebra de estabilidade da corrente e o conseqüente resfriamento do tubo, prolongando sua vida útil.
Gerador de Raios X:
O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo de Raios X e permite a seleção de:
- mA = quantidade de RX
- KVp = poder de penetração dos RX
- s = tempo de exposição.
Produção de Raios X:
São produzidos quando os elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.
Efeito Edison:
É o aquecimento que causa a emissão de um elétron. Este aquecimento é que causa a precipitação dos elétrons e os fazem saltar de suas órbitas.
Interação dos Elétrons e da Matéria:
Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, que é convertida em energia eletromagnética.
Efeito Forest:
É a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).
Relação entre Ponto Focal e Capacidade de Carga do Gerador:
A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de Raios X devem ser igualadas com as necessidades clínicas da imagem.
Transformador:
É um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua. Ele opera apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados. Sua função é gerar uma alta voltagem contínua.
Classificação dos Transformadores:
- elevadores = têm rolamentos na bobina secundária e aumentam a voltagem de saída.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.
Radiação Dispersa:
É o mesmo que radiação secundária, formada pela interação dos RX primários com o objeto radiografado, não tem utilidade para a formação da imagem, por isso deve ser minimizada o quanto possível.
Formação da Imagem Radiológica:
Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica e conferem a parte preta do filme, a região do filme branca é a região onde não chegou RX (os RX foram absorvidos pelo corpo do paciente pelo efeito fotoelétrico)
Atuação dos Raios X nos átomos dos objetos:
Existem 2 formas de interação. Ora depositam sua energia no material radiografado; ora atravessam o objeto a ser examinado.
Raios Primários:
São aquele que emergem da ampola de Raios X.
Raios Secundários:
São formados pela interação entre o corpo do paciente e os raios primários.
Fonte de Radiação Dispersa:
A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume da matéria irradiada.
Redução da Radiação Dispersa:
Pode-se reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar no limite (tamanho e forma) da área de interesse a ser diagnosticada.
Spott Filme:
Abrange uma área pequena, na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada. Sua função é radiografar uma área pequena em relação ao exame solicitado, ou seja, especificar ao máximo a área do exame.
Cálculos de Maron para os exames de RX Convencional
KV = Espessura X 2 + CA (constante do aparelho)
MAs = Espessura X 2 + CA X CMM (coeficiente miliamperimétrico)
Para calcular a Kilovoltagem aplicada (kV) e a Miliamperagem por fração de tempo (mAs), utilizando as fórmulas descritas, deve-se obedecer aos seguintes padrões técnicos:
· A distância tubo-filme (DTF), para os exames do corpo humano, deve ser aproximadamente 1 m, excetuando-se os exames de tórax, que têm a sua DTF em média de 1,80m;
· A constante do filme (CF), a ser utilizada deve ser de aproximadamente 20 para os filmes de base verde.
Fórmulas Práticas Para Aquisição de Técnicas Radiográficas
mAs = mA . t
mA = mAs : t
t = mAs : mA
Tabela de absorvedores para Cálculos Radiográficos de maron
Fator absorvedor
Média de Absorção em KV
Potter-Bucky horizontal/Vertical
05
Grade de Lyson
05
Diafragma delimitado cerca de 50%
05
Cone simples ou cilindro Acrílico
05
Cilindro de extensão metálico fechado
05
Cilindro de extensão metálico aberto
10
Constantes Miliamperimétricas de Maron (C.M. M.)
Estrutura ou Região Radiografada
Unidade de Medida deAbsorção
Corpo Ósseo
Cintura Escapular
0,5
Cintura Pélvica, Fêmur
0,5
Crânio e Coluna Vertebral
0,5
Extremidades
Quirodáctilos e Podáctilos
0,1
Mão, Pé, Perna e Ante braço
0,1
Úmero, Cotovelo, Joelho, etc
0,1
Aparelho Respiratório
Tórax (Pulmões)
0,1
Aparelho Digestório
Estômago, Intestino etc
0,3
Aparelho Urinário
Abdômem,Rins
0,3
Somente Partes Moles
Região muscular e cartilagem
0,01
“Para está tabela, as estruturas devem apresentar uma espessura mínima de 10 cm. Caso não apresentem esta espessura, o valor da Quilovoltagem aplicada será aproximadamente“40/42 kV”, ficando a miliamperagem sujeito a aplicação da fórmula.”
É responsável pela corrente do aparelho.
KV:
É a medida de energia, medida em quilovolts.
Produção de Foco Fino e Foco Grosso:
É feita a partir de um circuito de alta voltagem, gerador de tensão, que provê a corrente para o filamento; Este é aquecido até 280ºC, fazendo com que aumente a velocidade dos elétrons e, conseqüentemente, escapem de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos de tamanhos diferentes: O foco grosso (para baixas definições - órgãos e tecidos moles em geral) e o foco fino (para altas resoluções - óssos).
Goniômetro:
É um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.
Espessômetro:
É uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.
Vidro Pirex:
Resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC (silício e carbono) e 23% B2O3 (belírio e oxigênio). A ampola tem, ainda, uma janela feita de Belírio.
Origem dos Raios X:
Os raios X se originam no foco anódico e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.
Possíveis Falhas no Tubo de Raios X:
- Temperaturas muito altas acarretam em perfurações no anodo;
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.
Efeito Anódio:
Consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X é menor no lado anódico, em relação ao lado catódico.Isso ocorre devido à absorção do RX produzido pelo próprio anódio É também chamado de efeito talão.
Procedimento para Aumentar a Capacidade Técnica
De um Exame Radiológico:
- colimação precisa na região radiografada;
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.
Inclinação da Borda do Anodo:
Sua utilidade é a geração do efeito anódio.
Finalidade do Isolamento do Cabeçote:
Garantia de uma maior vida útil da ampola, além da proteção do técnico de radiologia dos efeitos da radiação.
Vantagem do Isolamento do Cabeçote:
Sendo o óleo um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de Raios X, há uma quebra de estabilidade da corrente e o conseqüente resfriamento do tubo, prolongando sua vida útil.
Gerador de Raios X:
O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo de Raios X e permite a seleção de:
- mA = quantidade de RX
- KVp = poder de penetração dos RX
- s = tempo de exposição.
Produção de Raios X:
São produzidos quando os elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.
Efeito Edison:
É o aquecimento que causa a emissão de um elétron. Este aquecimento é que causa a precipitação dos elétrons e os fazem saltar de suas órbitas.
Interação dos Elétrons e da Matéria:
Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, que é convertida em energia eletromagnética.
Efeito Forest:
É a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).
Relação entre Ponto Focal e Capacidade de Carga do Gerador:
A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de Raios X devem ser igualadas com as necessidades clínicas da imagem.
Transformador:
É um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua. Ele opera apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados. Sua função é gerar uma alta voltagem contínua.
Classificação dos Transformadores:
- elevadores = têm rolamentos na bobina secundária e aumentam a voltagem de saída.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.
Radiação Dispersa:
É o mesmo que radiação secundária, formada pela interação dos RX primários com o objeto radiografado, não tem utilidade para a formação da imagem, por isso deve ser minimizada o quanto possível.
Formação da Imagem Radiológica:
Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica e conferem a parte preta do filme, a região do filme branca é a região onde não chegou RX (os RX foram absorvidos pelo corpo do paciente pelo efeito fotoelétrico)
Atuação dos Raios X nos átomos dos objetos:
Existem 2 formas de interação. Ora depositam sua energia no material radiografado; ora atravessam o objeto a ser examinado.
Raios Primários:
São aquele que emergem da ampola de Raios X.
Raios Secundários:
São formados pela interação entre o corpo do paciente e os raios primários.
Fonte de Radiação Dispersa:
A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume da matéria irradiada.
Redução da Radiação Dispersa:
Pode-se reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar no limite (tamanho e forma) da área de interesse a ser diagnosticada.
Spott Filme:
Abrange uma área pequena, na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada. Sua função é radiografar uma área pequena em relação ao exame solicitado, ou seja, especificar ao máximo a área do exame.
Cálculos de Maron para os exames de RX Convencional
KV = Espessura X 2 + CA (constante do aparelho)
MAs = Espessura X 2 + CA X CMM (coeficiente miliamperimétrico)
Para calcular a Kilovoltagem aplicada (kV) e a Miliamperagem por fração de tempo (mAs), utilizando as fórmulas descritas, deve-se obedecer aos seguintes padrões técnicos:
· A distância tubo-filme (DTF), para os exames do corpo humano, deve ser aproximadamente 1 m, excetuando-se os exames de tórax, que têm a sua DTF em média de 1,80m;
· A constante do filme (CF), a ser utilizada deve ser de aproximadamente 20 para os filmes de base verde.
Fórmulas Práticas Para Aquisição de Técnicas Radiográficas
mAs = mA . t
mA = mAs : t
t = mAs : mA
Tabela de absorvedores para Cálculos Radiográficos de maron
Fator absorvedor
Média de Absorção em KV
Potter-Bucky horizontal/Vertical
05
Grade de Lyson
05
Diafragma delimitado cerca de 50%
05
Cone simples ou cilindro Acrílico
05
Cilindro de extensão metálico fechado
05
Cilindro de extensão metálico aberto
10
Constantes Miliamperimétricas de Maron (C.M. M.)
Estrutura ou Região Radiografada
Unidade de Medida deAbsorção
Corpo Ósseo
Cintura Escapular
0,5
Cintura Pélvica, Fêmur
0,5
Crânio e Coluna Vertebral
0,5
Extremidades
Quirodáctilos e Podáctilos
0,1
Mão, Pé, Perna e Ante braço
0,1
Úmero, Cotovelo, Joelho, etc
0,1
Aparelho Respiratório
Tórax (Pulmões)
0,1
Aparelho Digestório
Estômago, Intestino etc
0,3
Aparelho Urinário
Abdômem,Rins
0,3
Somente Partes Moles
Região muscular e cartilagem
0,01
“Para está tabela, as estruturas devem apresentar uma espessura mínima de 10 cm. Caso não apresentem esta espessura, o valor da Quilovoltagem aplicada será aproximadamente“40/42 kV”, ficando a miliamperagem sujeito a aplicação da fórmula.”
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