mA:
É responsável pela corrente do aparelho.
KV:
É a medida de energia, medida em quilovolts.
Produção de Foco Fino e Foco Grosso:
É feita a partir de um circuito de alta voltagem, gerador de tensão, que provê a corrente para o filamento; Este é aquecido até 280ºC, fazendo com que aumente a velocidade dos elétrons e, conseqüentemente, escapem de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos de tamanhos diferentes: O foco grosso (para baixas definições - órgãos e tecidos moles em geral) e o foco fino (para altas resoluções - óssos).
Goniômetro:
É um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.
Espessômetro:
É uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.
Vidro Pirex:
Resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC (silício e carbono) e 23% B2O3 (belírio e oxigênio). A ampola tem, ainda, uma janela feita de Belírio.
Origem dos Raios X:
Os raios X se originam no foco anódico e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.
Possíveis Falhas no Tubo de Raios X:
- Temperaturas muito altas acarretam em perfurações no anodo;
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.
Efeito Anódio:
Consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X é menor no lado anódico, em relação ao lado catódico.Isso ocorre devido à absorção do RX produzido pelo próprio anódio É também chamado de efeito talão.
Procedimento para Aumentar a Capacidade Técnica
De um Exame Radiológico:
- colimação precisa na região radiografada;
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.
Inclinação da Borda do Anodo:
Sua utilidade é a geração do efeito anódio.
Finalidade do Isolamento do Cabeçote:
Garantia de uma maior vida útil da ampola, além da proteção do técnico de radiologia dos efeitos da radiação.
Vantagem do Isolamento do Cabeçote:
Sendo o óleo um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de Raios X, há uma quebra de estabilidade da corrente e o conseqüente resfriamento do tubo, prolongando sua vida útil.
Gerador de Raios X:
O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo de Raios X e permite a seleção de:
- mA = quantidade de RX
- KVp = poder de penetração dos RX
- s = tempo de exposição.
Produção de Raios X:
São produzidos quando os elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.
Efeito Edison:
É o aquecimento que causa a emissão de um elétron. Este aquecimento é que causa a precipitação dos elétrons e os fazem saltar de suas órbitas.
Interação dos Elétrons e da Matéria:
Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, que é convertida em energia eletromagnética.
Efeito Forest:
É a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).
Relação entre Ponto Focal e Capacidade de Carga do Gerador:
A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de Raios X devem ser igualadas com as necessidades clínicas da imagem.
Transformador:
É um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua. Ele opera apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados. Sua função é gerar uma alta voltagem contínua.
Classificação dos Transformadores:
- elevadores = têm rolamentos na bobina secundária e aumentam a voltagem de saída.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.
Radiação Dispersa:
É o mesmo que radiação secundária, formada pela interação dos RX primários com o objeto radiografado, não tem utilidade para a formação da imagem, por isso deve ser minimizada o quanto possível.
Formação da Imagem Radiológica:
Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica e conferem a parte preta do filme, a região do filme branca é a região onde não chegou RX (os RX foram absorvidos pelo corpo do paciente pelo efeito fotoelétrico)
Atuação dos Raios X nos átomos dos objetos:
Existem 2 formas de interação. Ora depositam sua energia no material radiografado; ora atravessam o objeto a ser examinado.
Raios Primários:
São aquele que emergem da ampola de Raios X.
Raios Secundários:
São formados pela interação entre o corpo do paciente e os raios primários.
Fonte de Radiação Dispersa:
A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume da matéria irradiada.
Redução da Radiação Dispersa:
Pode-se reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar no limite (tamanho e forma) da área de interesse a ser diagnosticada.
Spott Filme:
Abrange uma área pequena, na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada. Sua função é radiografar uma área pequena em relação ao exame solicitado, ou seja, especificar ao máximo a área do exame.
Cálculos de Maron para os exames de RX Convencional
KV = Espessura X 2 + CA (constante do aparelho)
MAs = Espessura X 2 + CA X CMM (coeficiente miliamperimétrico)
Para calcular a Kilovoltagem aplicada (kV) e a Miliamperagem por fração de tempo (mAs), utilizando as fórmulas descritas, deve-se obedecer aos seguintes padrões técnicos:
· A distância tubo-filme (DTF), para os exames do corpo humano, deve ser aproximadamente 1 m, excetuando-se os exames de tórax, que têm a sua DTF em média de 1,80m;
· A constante do filme (CF), a ser utilizada deve ser de aproximadamente 20 para os filmes de base verde.
Fórmulas Práticas Para Aquisição de Técnicas Radiográficas
mAs = mA . t
mA = mAs : t
t = mAs : mA
Tabela de absorvedores para Cálculos Radiográficos de maron
Fator absorvedor
Média de Absorção em KV
Potter-Bucky horizontal/Vertical
05
Grade de Lyson
05
Diafragma delimitado cerca de 50%
05
Cone simples ou cilindro Acrílico
05
Cilindro de extensão metálico fechado
05
Cilindro de extensão metálico aberto
10
Constantes Miliamperimétricas de Maron (C.M. M.)
Estrutura ou Região Radiografada
Unidade de Medida deAbsorção
Corpo Ósseo
Cintura Escapular
0,5
Cintura Pélvica, Fêmur
0,5
Crânio e Coluna Vertebral
0,5
Extremidades
Quirodáctilos e Podáctilos
0,1
Mão, Pé, Perna e Ante braço
0,1
Úmero, Cotovelo, Joelho, etc
0,1
Aparelho Respiratório
Tórax (Pulmões)
0,1
Aparelho Digestório
Estômago, Intestino etc
0,3
Aparelho Urinário
Abdômem,Rins
0,3
Somente Partes Moles
Região muscular e cartilagem
0,01
“Para está tabela, as estruturas devem apresentar uma espessura mínima de 10 cm. Caso não apresentem esta espessura, o valor da Quilovoltagem aplicada será aproximadamente“40/42 kV”, ficando a miliamperagem sujeito a aplicação da fórmula.”
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