quarta-feira, 7 de julho de 2010
SEIOS PARANASAIS
Observam-se no esqueleto facial numerosas cavidades pneumáticas. Elas são extensões da cavidade nasal alojadas nos ossos dos quais recebem seus nomes.
Os seios paranasais variam muito em tamanho e forma de um indivíduo para outro, mas todos comunicam-se com a cavidade nasal através de pequenas aberturas em sua parede. A maioria dos seios da face são rudimentares ao nascimento; eles aumentam apreciavelmente durante a erupção dos dentes permanentes e após a puberdade, alterando notadamente o tamanho e a forma da face.
1 - Seios Frontais
O par de seios frontais situa-se posteriormente aos arcos superciliares, entre as duas tábuas do osso frontal. Cada seio ocupa, no interior daquele osso, uma área triangular cujos ângulos são formados pelo nasio, um ponto três centímetros acima do nasio e pela junção do terço medial com os dois terços laterais da margem supraorbital.
Os dois seios raramente são simétricos, sendo o septo normalmente desviado do plano mediano. Suas medidas são: 3,2 cm de altura; 2,6 cm de largura e 1,8 cm de profundidade.
O seio frontal pode, às vezes, ser dividido em múltiplos recessos separados por septos incompletos. Algumas vezes, um ou ambos os seios estão ausentes.
Cada seio frontal abre-se na parte anterior do meato médio, pelo infundíbulo etmoidal ou através do ducto nasofrontal, atravessando o labirinto etmóide.
Essas cavidades pneumáticas do osso frontal são mais proeminentes nos indivíduos do sexo masculino, dando a esse osso um aspecto oblíquo que contrasta com a convexidade do mesmo nas mulheres e crianças.
2 - Seios Maxilares
O par de seus maxilares ocupa grande parte da maxila. Eles são os maiores seios aéreos acessórios do nariz. Com forma piramidal, sua base é formada pela parede lateral da cavidade nasal e seu ápice encontra-se lateralmente, no processo zigomático da maxila.
O teto destes seios é formado pelo assoalho das órbitas. O assoalho é formado pelos processos alveolares da maxila. Várias elevações cônicas, correspondendo às raízes do primeiro e segundo molar, projetam-se no assoalho.
Os seios maxilares abrem-se na parte inferior do hiato semilunar, comunicando-se com a cavidade nasal por uma abertura na parte ântero-superior da base do seio.
3 - Seios Etmoidais
As células etmoidais relacionam-se com a parede medial da órbita. Em especial, as células etmoidais posteriores estão em íntima relação com o nervo óptico. As células etmoidais anteriores e médias abrem-se no meato médio, enquanto as células etmoidais posteriores abrem-se no meato superior.
4 - Seios Esfenoidais
Os seios esfenoidais situam-se no corpo do osso esfenóide. Relacionam-se com a hipófise, os nervos ópticos e o quiasma óptico, que se situam posteriormente a ele. Relacionam-se também com a parede superior da cavidade nasal, que se situa à frente dele. Os seios esfenoidais abrem-se diretamente no meato médio.
FUNÇÕES:
Sua função ainda é uma questão intrigante da evolução e inúmeras críticas têm sido feitas às hipóteses sobre o significado e a função dos seios paranasais. Porém algumas funções já foram propostas:
Diminuir o peso da parte frontal do crânio, em especial os ossos da face. A forma do osso facial é importante, como um ponto de origem e de inserção para os músculos da expressão facial.
Aumentar a ressonância da voz.
Proteger as estruturas intra-orbitais e intracranianas na eventualidade de traumas, absorvendo parte do impacto
Contribui para a secreção de mucos
Umidifica e aquece o ar inalado
Equilibram a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude)
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