quarta-feira, 7 de julho de 2010

RENDIMENTO DO TUDO DE RX

PRODUÇÃO

Mesmo que se dispense os maiores cuidados no manuseio do aparelho de raios X, é inevitável a tendência do tubo em diminuir sua capacidade de transformação de energias, o que vem dificultar sobremaneira a dosagem exata dos fatores elétricos, dosagem esta indispensável para manter-se o padrão radiológico. Fatores elétricos dosados, é sinônimo de Quilovoltagem e Miliaperagem EQUILIBRADOS. Para manter-se o equilíbrio , quando o tubo diminua sua capacidade de produção tem-se de recorrer às compensações na medida do necessário, a fim de MANTER-SE a uniformidade das radiografias. Aliás, não é tão fácil como apresenta ser, conseguir-se compensações adequadas, precisas, sem o risco de “grelhar” ou deixar “flou”uma radiografia.

Sabemos que os raios X são oriundos do ponto de choque dos elétrons quando caminham em grande velocidade e são detidos bruscamente. A atração e detenção dos elétrons é função do ânodo, que tem em sua extremidade uma placa de tungstênio, metal duríssimo que só se funde a uma temperatura de 3.300C., o único , aliás, que se conhece até o presente momento, capaz de resistir, até um certo ponto, repetimos, porque mesmo sendo um material duríssimo, de alto ponto de fusão, tende a formar estrias ao ponto que se dá o impacto dos elétrons (ponto focal) e quando isto sucede, o ânodo terá diminuído sua capacidade de atração, o que importa na diminuição da produção de raios X, pois os elétrons livres pelo aquecimento do filamento do cátodo, não serão aproveitados em quantidade suficiente, de modo a corresponder plenamente á quilovoltagem aplicada. Neste caso, teremos de recorrer à compensação aumentando alguns quilovolts. O aumento do KV tende a crescer com o decorrer do tempo, visto as estrias se acentuarem mais e mais pelo uso, é claro a placa se metaliza, tornando-se inútil, improdutiva, sendo por conseguinte imperiosa a substituição da ampola.

Com intuito de tornar a placa do anódio mais resistente ao impacto dos elétrons, os fabricantes idealizaram um sistema de ampola dotada do anódio rotativo. O ANÓDIO ROTATIVO, quando é excitado o tubo gira a uma velocidade surpreendente e por ser giratório, apresenta sempre à corrente catódica (feixe eletrônico) uma porção diferente de pontos focais, sendo destarte maior sua capacidade de resistência, em virtude de se aquecer infinitamente menos que os anódios fixos.

Além dos inconvenientes das estrias, o ânodo fixo se aquece em demasia e como sabemos que um corpo aquecido passa a liberar elétrons, é óbvio que nestas condições a atração anódica tornar-se-à bastante reduzida, caindo sensivelmente a produção de raios X. O anódio fixo é por assim dizer, INCONSTANTE; ora produz satisfatoriamente, ora não produz. Durante as primeiras radiografias o tubo se comporta muito bem, porém, depois de aquecido, passa a não corresponder a dosagem dos fatores elétricos aplicados. Já com o ânodo rotativo tal não se dá; sua produção é CONSTANTE da primeira á ultima radiografia, mesmo sendo elevado o número delas. Por isso os raios X produzidos no ânodo rotativo, são considerados melhores que os produzidos no ânodo fixo.
A maioria dos aparelhos atualizados são dotados de ampola com anódio rotativo.

Obtém-se a rotação do anódio por meio de um MOTOR DE INDUÇÃO.

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