quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MEMBROS SUPERIORES

CINTURA ESCAPULAR (CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR)

Essa região refere – se a junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra – se na parte dorsal do tórax, envolta por musculatura que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, superior ao gradil costal.









Clavícula

Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente.

Os principais acidentes ósseos são: Extremidade esternal. Extremidade acromial. Corpo da clavícula. Tubérculo conóide. Linha trapezóide. Impressão do ligamento costoclavícular.





Escápula

Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula – se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na parede póstero – superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial.

Os principais acidentes ósseos são: Acrômio. Fossa supra – espinhal. Fossa infra – espinhal. Espinha da escápula. Processo coracóide. Fossa subescapular. Cavidade glenóide.





Osso do braço

Úmero: Osso longo, articula – se superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferior ou distalmente, com o rádio lateralmente; e com a ulna medialmente. Para se obter a posição anatômica quando o osso esta desarticulado, preste atenção na cabeça, deve estar superior com a face articular voltada medialmente, com os tubérculos anteriores separados pelo sulco intertubercular.

Acidentes ósseos: Cabeça do úmero; Tubérculo maior; Tubérculo menor; Sulco intertubercular; Colos anatômicos e cirúrgicos; Tuberosidade deltóidea; Capitulo; Tróclea; Fossa do olécrano; Epicôndilo lateral; Epicôndilo medial; Fossa coronóide; Fossa radial.






Rádio

Também osso longo, encontrado lateralmente no antebraço, articula – se proximalmente pela concavidade da cabeça do rádio, com o capítulo do úmero, a circunferência articular da cabeça do rádio articula – se com a incisura radial da ulna. Distalmente articula – se com os ossos do carpo por meio da face articular do carpo e com a ulna por incisura ulnar. Sua extremidade maior é colocada distalmente, com sua face côncava e lisa voltada anteriormente e o processo estilóide distal e lateral. A tuberosidade radial deve ser colocada medialmente.

Acidentes ósseos: Cabeça do rádio; Circunferência articular da cabeça do rádio; Tuberosidade radial; Margem ou borda interóssea; Face anterior, lateral e posterior; Incisura ulnar (medial); Face articular do carpo; Processo estilóide (lateral); Colo do rádio.





Ulna

Osso localizado medialmente no antebraço, proximalmente, articula – se com a tróclea, do úmero pela estrutura denominada incisura troclear. Ainda proximalmente , articula – se com o rádio, por meio da incisura radial, na qual gira a circunferência da cabeça do rádio (movimentos de pronação e supinação). Distalmente, a face inferior da cabeça da ulna articula – se com o disco articular, que a separa dos ossos do carpo. A porção lateral da cabeça (circunferência articular da cabeça), articula –se com a incisura ulna do rádio (movimentos de pronação e supinação). Para achar sua posição anatômica coloca – se a grande incisura voltada anteriormente e a borda interóssea cortando o osso lateralmente. O processo estilóide é posicionado distal e medialmente.

Principais acidentes ósseos: Processo coronóide.Tubérculo coronóide (não demostrado na imagem. Incisura troclear. Incisura radial. Olécrano.Borda interóssea. Cabeça da ulna. Circunferência articular da cabeça da ulna. Processo estilóide.





Carpos: A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras. a fileira proximal (de lateral para medial) O Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo e posteriormente um sulco, esse é o maior osso da fileira proximal. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza - se na face anterior do piramidal, em alguns casos esta aderida. A fileira proximal articula - se com o rádio (exceto pisiforme e o piramidal). A fileira distal ( de lateral para medial) O Trapézio; recebe este nome pelo formato de um trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato (Os magnum); É o maior de todos os ossos do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho, um acidente ósseo denominado hâmulo do hamato. Além da articulação entre si, a segunda fileira articula - se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo.






Ossos das Mãos

METACARPOS: Numerados de I a V de lateral para medial, articulam - se , com os carpos, proximalmente e com as falanges distalmente, os quatro metacarpos mediais ainda se articulam entre si por meio de sua bases,.

FALANGES: Cada dedo possui três falanges, com exceção do polegar, que possui apenas duas. As falanges são ditas proximais, médias e distais, no caso do primeiro dedo, o polegar, existe apenas falange proximal e distal.

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