sábado, 10 de julho de 2010

BRASÃO DA RADIOLOGIA


a) TRIFÓLIO - representa o símbolo internacional indicativo da presença de radiação ionizante, com a qual labutam os profissionais das técnicas radiológicas.
b) BASTÃO - representa o poder daquele que tem a formação profissional o conhecimento técnico e científico das aplicações das técnicas radiológicas.
c) SERPENTE - representa a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento compreendido de forma sábia.
d) ÁTOMO - aqui apresentado em sua forma espacial, representado a energia, em todas as suas formas, simbolizando a aplicação da mesma em outras áreas nas quais atuam o profissional Tecnólogo e Técnico em Radiologia.
e) RODA DENTADA - simboliza as áreas industriais, cuja atuação cabe também ao profissional das técnicas radiológicas.
f) ANO DE 1985 - representando o ano em que foi regulamentada a profissão (Lei nº 7394/85).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ANATOMIA DO CRÂNIO


O crânio é a estrutura óssea que forma o esqueleto da cabeça. Situado na parte mais alta do corpo humano, ele é sustentado pela coluna cervical. Possui um formato oval e, é levemente maior em sua parte posterior do que na parte frontal.
É composto por uma serie de ossos planos e irregulares, que são imóveis (exceção da mandíbula), totalizando 22 ossos. Pode ser dividido em face e crânio propriamente dito.

O crânio propriamente dito é composto por 8 ossos, que se articulam firmemente para proteger o encéfalo.

Os ossos que constituem o crânio são:


Parietal - 2 ossos que formam as partes laterais superiores e o teto craniano.


Temporal - 2 ossos que formam as partes laterais inferiores do crânio. Na parte petrosa do osso temporal (também conhecido como ROCHEDO) ficam ossículos da audição: Martelo, bigorna e estribo; processo mastóide; canal do nervo facial; canal carótico; processo estilóide, que da fixação ao osso hióide; o MAE; fossa mandibular, uma ponte óssea entre os ossos zigomaticos e temporal.



Ossos que formam a parte posterior e a maior parte da base do crânio:



Occipital - Osso que forma a parte posterior e a maior parte da base do crânio.

Esfenóide - constitui parte da base anterior do crânio, pode ser visto lateralmente e inferiormente. Lembra a forma de um MORCEGO e tem uma cavidade aérea. Encontra-se nele o seio esfenoidal; a sela turca ou túrcica - onde abriga a glândula hipófise; também conhecida por glândula pituitária; a asa maior e a asa menor.



Etmóide - localiza-se na parte anterior do assoalho do crânio entre as órbitas, formando o teto da cavidade nasal. Neste osso encontramos cavidades aéreas denominadas células etmoidais; uma crista que serve de fixação para as meninges do encéfalo chamada crista etmoidal; lamina crivosa; lamina perpendicular; conchas nasais (suprema superior e media).

Suturas Cranianas

Definição: Tecido fibroso que conecta os ossos do crânio. As fibras (suturas) e espaços entre os ossos cranianos (fontanelas) são necessárias para o crescimento e desenvolvimento do bebê. Durante a infância, a flexibilidade das fibras permite o rápido crescimento do cérebro sem constrição. Sem a flexibilidade das estruturas e fontanelas, ocorreria constrição dos ossos cranianos
O crânio pode ser dividido em calota craniana ou calvária e base do crânio.
A calvária é a parte superior do crânio e é formada pelos ossos: Frontal, Occipital, e Parietais. É atravessada por três suturas (articulações que não permitem mobilidade):
Sutura Coronal: entre os ossos frontal e parietais
Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital
O ponto de encontro das suturas coronal e sagital é chamado de BREGMA e o ponto de encontro das suturas sagital e lambdóide é chamada de LAMBDA.
Fontanelas
Durante o desenvolvimento fetal e na infância, os ossos do crânio estão separados, por membranas chamadas fontanela, que cobrem os espaços entre os ossos em desenvolvimento. Essas fontanelas ossificam de maneira completa por volta dos 24 meses de idade.
As funções das fontanelas que se encontram no alto da cabeça dos bebês e das suturas são promover o momento do parto, facilitando assim a passagem do bebê pelo canal vaginal e permitir o crescimento adequado do cérebro.
- Fontanela Anterior (Frontal) - Localizada na porção anterior, mediana do crânio.
- Fontanela Posterior (Occipital) - Localizada na parte posterior do crânio da linha mediana.
- Fontanela Antelo Lateral (Esfenoidal) - É par, localiza-se em ambos os lados do crânio lateralmente a fontanela anterior.

- Fontanela Póstera Lateral (Mastóideo) - É par e localiza-se posterior lateralmente no crânio.


LINHAS DO CRÂNIO


PVO – Plano vertical do ouvido ou linha médio coronal: divide o crânio em partes anteriores e posteriores;

LGM – Linha globelo meatal: refere-se a uma linha entre a glabela e o meato acústico externo;

LOM – Linha orbito meatal: localiza-se entre o canto externo do olho e o MAE.

LIOM – Linha infra-orbitomeatal ou linha da base de REID: Liga a parte inferior da órbita ao meato acústico externo;

LAM – Linha acantiomeatal: Liga o acântio ao meato acústico externo;

LMM – Linha Mentomeatal: São linhas formadas pela conexão do ponto mentoniano ao meato acústico externo;

PMS – Plano médio sagital: Divide o crânio em duas partes esquerda e direita) É importante no posicionamento preciso do crânio;

LIP – Linha interpupilar: É a linha que liga os dois canto dos olhos;

Chamberlain: É a linha que liga o palato duro a base do osso occipital;

LLM – Linha libiomeatal: É a linha da junção dos lábios com MAE;

LGA – Linha Glabeloaoveolar: É a linha que liga a glabela a um ponto na região anterior do processo aoveolar do maxilar;

LSOM – Linha supero orbitomeatal :É a linha que liga o teto da órbita ao meato acústico externo;

quarta-feira, 7 de julho de 2010

COMO TRANSFORMAR O ESTÁGIO EM EMPREGO?

Como não se comportar em um estágio


O estágio é um momento de aprendizado e, para alguns alunos, é o primeiro contato com um ambiente corporativo. Ao contrário do que muitos pensam, comportar-se adequadamente em um hospital, mesmo nos mais "modernos", não é coisa do passado ou pouco relevante. Os estudantes que almejam uma possibilidade de prorrogação e, principalmente, de efetivação, devem tomar alguns cuidados para não se comprometerem com os chefes e colegas de trabalho.

Algumas pessoas associam etiqueta de comportamento a formalismos, regras inflexíveis e postura que não condizem com a usual. Cada empresa tem as suas normas de conduta, que não são regras formalizadas, mas cabe a cada um saber como agir da maneira adequada; a recompensa é o reconhecimento e até mesmo uma promoção. Mas hoje essa boa conduta também é associada à qualidade dos relacionamentos, à criação e manutenção de uma imagem de profissionalismo centrados na ética e no bom senso.

Para auxiliar nessa tarefa, abaixo têm algumas dicas de como não se comportar no estágio.

1. Acomodação, jamais! - O estágio é um momento de aprendizagem na vida do jovem e deve ser tratado como tal. É natural que sinta-se perdido em um primeiro momento, mas é importante ir atrás do conhecimento, procurar saber como faz e também não acomodar-se em conhecer somente a sua área de atuação. Um bom líder não é aquele que conhece bem a sua área, mas o que conhece todas as outras e sabe como a empresa funciona. Quem almeja uma efetivação deve pensar nisso.

2. Esqueça as gírias - Há algumas expressões que são comuns no cotidiano, mas elas devem ser evitadas em um ambiente corporativo. Isso passa uma imagem de falta de profissionalismo e de postura. É claro que com os colegas de trabalho que permitam uma relação mais informal, o uso é livre, mas não use tal maneira de falar com os mais velhos e com seus superiores.

3. Não adie os compromissos - Já dizia o ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Tenha isso como um lema para o seu trabalho. Normalmente, uma das formas de avaliar o estagiário é pelas tarefas que realizam, se não atrasam as atividades e se as fazem com qualidade. Isso pode fazer a diferença e o destacar dos demais.

4. Não tenha vergonha, pergunte! - Como dito anteriormente, o estágio é um momento de aprendizagem, é natural - e totalmente aceitável - que o estagiário tenha dúvidas durante seu período de estágio. Não tenha vergonha de perguntar, mesmo que não seja algo relacionado à sua atividade, mas que sejam questionamentos relacionados ao ambiente de trabalho. Seus chefes estão preparados para solucionarem suas questões.

5. Não perca tempo - Administrar bem o tempo no trabalho é algo louvável para qualquer profissional, seja estagiário ou não. Essa atitude mostra responsabilidade e dedicação ao trabalho. Isso significa que é preciso realizar todas as suas tarefas nas horas diárias de estágio. Para isso, evite perder tempo à toa com outras coisas que não fazem parte do seu trabalho.

6. Entenda sua posição - Ao entrar em um estágio, o estudante encontra-se na condição de aprendiz, ele não pode chegar criticando as políticas do hospital e reclamando do trabalho que tem a fazer. É importante expor as idéias e sugestões de melhoria, tanto para o método de trabalho, quanto para a empresa, mas cuidado para não fazer reclamações sem propor algo novo! Com isso, o estagiário pode ficar com a fama de quem reclama de tudo, o que prejudica sua imagem e chances de promoção ou efetivação.

7. Não seja individualista - Individualismo é algo mal visto em um ambiente de trabalho, principalmente hoje, que as empresas são mais dinâmicas e muitos de seus projetos exigem um trabalho em conjunto. Isso significa que o estagiário não deve ter uma visão centrada apenas em seu trabalho, deve ser pró-ativo e ajudar os outros sempre que for solicitado. O bom relacionamento com os colegas, assim como com os superiores é um grande diferencial para o estagiário.

8. Vista-se adequadamente - Existem alguns hospitais que permitem que os funcionários trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaléco, não sendo necessário o uso de roupa branca. Mesmo assim você estagiário deve seguir o padrão e usar roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda que mesmo que seja permitido roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar indicando você.

9. "Não fui eu!" - Um grave erro cometido por estagiários é quando eles não assumem os próprios erros. Não tenha medo de dizer que cometeu determinada falha, por pior que ela seja. Essa atitude passa uma imagem de pessoa responsável e digna de confiança, o contrário de quem mente ou tenha "enrolar" o seu superior ou colegas de trabalho. A melhor solução quando isso acontece é dizer o que aconteceu e propor soluções que consertem ou minimizem o problema gerado.

10. Evite atrasos - Pontualidade é imprescindível tanto para um profissional, quanto para um estagiário. Poucos minutos de atraso são aceitáveis por algumas empresas, mas é preciso tomar cuidado para que isso não vire rotina.

SEIOS PARANASAIS


Observam-se no esqueleto facial numerosas cavidades pneumáticas. Elas são extensões da cavidade nasal alojadas nos ossos dos quais recebem seus nomes.

Os seios paranasais variam muito em tamanho e forma de um indivíduo para outro, mas todos comunicam-se com a cavidade nasal através de pequenas aberturas em sua parede. A maioria dos seios da face são rudimentares ao nascimento; eles aumentam apreciavelmente durante a erupção dos dentes permanentes e após a puberdade, alterando notadamente o tamanho e a forma da face.




1 - Seios Frontais

O par de seios frontais situa-se posteriormente aos arcos superciliares, entre as duas tábuas do osso frontal. Cada seio ocupa, no interior daquele osso, uma área triangular cujos ângulos são formados pelo nasio, um ponto três centímetros acima do nasio e pela junção do terço medial com os dois terços laterais da margem supraorbital.

Os dois seios raramente são simétricos, sendo o septo normalmente desviado do plano mediano. Suas medidas são: 3,2 cm de altura; 2,6 cm de largura e 1,8 cm de profundidade.

O seio frontal pode, às vezes, ser dividido em múltiplos recessos separados por septos incompletos. Algumas vezes, um ou ambos os seios estão ausentes.

Cada seio frontal abre-se na parte anterior do meato médio, pelo infundíbulo etmoidal ou através do ducto nasofrontal, atravessando o labirinto etmóide.

Essas cavidades pneumáticas do osso frontal são mais proeminentes nos indivíduos do sexo masculino, dando a esse osso um aspecto oblíquo que contrasta com a convexidade do mesmo nas mulheres e crianças.



2 - Seios Maxilares

O par de seus maxilares ocupa grande parte da maxila. Eles são os maiores seios aéreos acessórios do nariz. Com forma piramidal, sua base é formada pela parede lateral da cavidade nasal e seu ápice encontra-se lateralmente, no processo zigomático da maxila.

O teto destes seios é formado pelo assoalho das órbitas. O assoalho é formado pelos processos alveolares da maxila. Várias elevações cônicas, correspondendo às raízes do primeiro e segundo molar, projetam-se no assoalho.

Os seios maxilares abrem-se na parte inferior do hiato semilunar, comunicando-se com a cavidade nasal por uma abertura na parte ântero-superior da base do seio.



3 - Seios Etmoidais

As células etmoidais relacionam-se com a parede medial da órbita. Em especial, as células etmoidais posteriores estão em íntima relação com o nervo óptico. As células etmoidais anteriores e médias abrem-se no meato médio, enquanto as células etmoidais posteriores abrem-se no meato superior.



4 - Seios Esfenoidais

Os seios esfenoidais situam-se no corpo do osso esfenóide. Relacionam-se com a hipófise, os nervos ópticos e o quiasma óptico, que se situam posteriormente a ele. Relacionam-se também com a parede superior da cavidade nasal, que se situa à frente dele. Os seios esfenoidais abrem-se diretamente no meato médio.

FUNÇÕES:
Sua função ainda é uma questão intrigante da evolução e inúmeras críticas têm sido feitas às hipóteses sobre o significado e a função dos seios paranasais. Porém algumas funções já foram propostas:

Diminuir o peso da parte frontal do crânio, em especial os ossos da face. A forma do osso facial é importante, como um ponto de origem e de inserção para os músculos da expressão facial.
Aumentar a ressonância da voz.
Proteger as estruturas intra-orbitais e intracranianas na eventualidade de traumas, absorvendo parte do impacto
Contribui para a secreção de mucos
Umidifica e aquece o ar inalado
Equilibram a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude)

RENDIMENTO DO TUDO DE RX

PRODUÇÃO

Mesmo que se dispense os maiores cuidados no manuseio do aparelho de raios X, é inevitável a tendência do tubo em diminuir sua capacidade de transformação de energias, o que vem dificultar sobremaneira a dosagem exata dos fatores elétricos, dosagem esta indispensável para manter-se o padrão radiológico. Fatores elétricos dosados, é sinônimo de Quilovoltagem e Miliaperagem EQUILIBRADOS. Para manter-se o equilíbrio , quando o tubo diminua sua capacidade de produção tem-se de recorrer às compensações na medida do necessário, a fim de MANTER-SE a uniformidade das radiografias. Aliás, não é tão fácil como apresenta ser, conseguir-se compensações adequadas, precisas, sem o risco de “grelhar” ou deixar “flou”uma radiografia.

Sabemos que os raios X são oriundos do ponto de choque dos elétrons quando caminham em grande velocidade e são detidos bruscamente. A atração e detenção dos elétrons é função do ânodo, que tem em sua extremidade uma placa de tungstênio, metal duríssimo que só se funde a uma temperatura de 3.300C., o único , aliás, que se conhece até o presente momento, capaz de resistir, até um certo ponto, repetimos, porque mesmo sendo um material duríssimo, de alto ponto de fusão, tende a formar estrias ao ponto que se dá o impacto dos elétrons (ponto focal) e quando isto sucede, o ânodo terá diminuído sua capacidade de atração, o que importa na diminuição da produção de raios X, pois os elétrons livres pelo aquecimento do filamento do cátodo, não serão aproveitados em quantidade suficiente, de modo a corresponder plenamente á quilovoltagem aplicada. Neste caso, teremos de recorrer à compensação aumentando alguns quilovolts. O aumento do KV tende a crescer com o decorrer do tempo, visto as estrias se acentuarem mais e mais pelo uso, é claro a placa se metaliza, tornando-se inútil, improdutiva, sendo por conseguinte imperiosa a substituição da ampola.

Com intuito de tornar a placa do anódio mais resistente ao impacto dos elétrons, os fabricantes idealizaram um sistema de ampola dotada do anódio rotativo. O ANÓDIO ROTATIVO, quando é excitado o tubo gira a uma velocidade surpreendente e por ser giratório, apresenta sempre à corrente catódica (feixe eletrônico) uma porção diferente de pontos focais, sendo destarte maior sua capacidade de resistência, em virtude de se aquecer infinitamente menos que os anódios fixos.

Além dos inconvenientes das estrias, o ânodo fixo se aquece em demasia e como sabemos que um corpo aquecido passa a liberar elétrons, é óbvio que nestas condições a atração anódica tornar-se-à bastante reduzida, caindo sensivelmente a produção de raios X. O anódio fixo é por assim dizer, INCONSTANTE; ora produz satisfatoriamente, ora não produz. Durante as primeiras radiografias o tubo se comporta muito bem, porém, depois de aquecido, passa a não corresponder a dosagem dos fatores elétricos aplicados. Já com o ânodo rotativo tal não se dá; sua produção é CONSTANTE da primeira á ultima radiografia, mesmo sendo elevado o número delas. Por isso os raios X produzidos no ânodo rotativo, são considerados melhores que os produzidos no ânodo fixo.
A maioria dos aparelhos atualizados são dotados de ampola com anódio rotativo.

Obtém-se a rotação do anódio por meio de um MOTOR DE INDUÇÃO.

EFEITO ANÓDICO


O Fator Efeito refere-se ao EFEITO ANÓDICO. Efeito Anódico é o efeito causado pela ligeira diferença da radiação produzida e que atinja a película do lado do catódio com mais intensidade.

As observações e experiências, nos tem mostrado que realmente os raios X produzidos do lado do cátodo são mais intensos.

Quanto menor for D.F.F. e maior a película radiográfica, tanto mais se nota o efeito anódico. Essa diferença de intensidade nos indica a NECESSIDADE DE POSICIONARMOS O PACIENTE, sempre que possível, com a PARTE MENOS ESPESSA PARA O LADO DO ANÓDIO. Desta forma, teremos aproveitado o EFEITO ANÓDICO, conseguindo radiografias com equilíbrio de densidade.

O efeito anódico é bastante notado, principalmente nos exames torácicos de pacientes do sexo feminino, devido à superposição dos seios. Se a colocação do tubo estiver incorreta, ou melhor, se o anódio não estiver do lado de cima, indubitavelmente a radiografia apresentar-se-à defeituosa, com opacidade bastante acentuada na região da base pulmonar, impossibilitando muitas vezes um diagnóstico preciso.

Para saber onde se acham o anódio e o catódio no tubo, observa-se nos terminais dos secundários, onde estão gravados ou pintados os sinais + (positivo), e – (negativo). O POSITIVO (+) é o ânodo e o NEGATIVO (-) é o catódio.

Obrigatoriamente, em todos os aparelhos de raios X, quando o tubo esta a 90 graus (horizontal), o anódio deverá estar do lado de cima.

DISTÂNCIA FOCO FILME

Como fator ótico, o FATOR DISTÂNCIA relaciona-se com o tubo. É a distância compreendida entre o FOCO e o FILME, denominada DISTÂNCIA FOCO FILME.

DISTÂNCIA FOCO FILME (D.F.F.):- A boa densidade de uma radiografia, e o que é o mais importante , a IGUALDADE DE DENSIDADE de uma para outra radiografia, principalmente em se tratando de diferentes órgãos, não será obtida, se não utilizarmos a D.F.F. adequadamente, pois , esta deverá ser utilizada de acordo com os fatores elétricos aplicados. Se aplicarmos determinado mA e KV a uma determinada D.F.F. e depois aumentarmos esta distância, logicamente a radiografia feita com maior distância e os mesmos fatores elétricos, apresentar-se-á menos densa, ou como dizemos na gíria radiológica, ficará “Flou”e se a diminuirmos, a radiografia apresentar-se-á queimada. Além disso, há de se considerar o detalhe e a distorção. Para cada órgão ou região do paciente, devemos utilizar determinada distância, a fim de que a radiografia obtida ofereça-nos o máximo em DETALHE e a mínima DISTORÇÃO. Detalhe é aproximação máxima da imagem radiográfica com o original. Radiografia detalhada é aquela que apresente todas as características possíveis do órgão, inclusive das dimensões.

A imagem do órgão gravada na película radiográfica pelos raios X, se apresenta sempre com as dimensões aumentadas, aumento este causado por diversos fatores, que em capítulos posteriores trataremos com mais minúcias. Dá se o nome de DISTORÇÃO a este aumento. Além do aumento da imagem, a distorção se apresenta sob outros aspectos, como exemplo: das linhas e formas do órgão, ou das relações entre um e outro.

A DISTORÇÃO (aumento da imagem) É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À D.F.F UTILIZADA. Dedução: Quanto MENOR a distância, maior é a distorção. É por isso que utilizamos maior a D.F.F. quando desejamos radiografar um órgão ou uma região com a mínima distorção, como por exemplo do coração e vasos da base, mediastino, etc..

A fidelidade da imagem obtida com maior D.F.F., deve-se ao fato de : Quanto MENOR distância, MAIOR é a DIVERGÊNCIA dos raios e quanto MAIOR a distância, tanto mais PARALELOS são os raios. Aliás, o que acabamos de afirmar, é apenas uma expressão teórica e nos apressamos a esclarece-la devidamente, pois na realidade, com a maior ou menor distância, os raios NÂO se tornarão PARALELOS ou DIVERGENTES. De modo algum mudarão seu curso. O feixe de raios X se projeta em linha reta, porem divergente, e esta divergência continuará até o infinito ou finito (não sabemos precisar) aumentando cada vez mais a área de incidência.

Exemplo típico é o projetor cinematográfico, sobejamente conhecido por todos. Quanto maior a sala de projeção, tanto maior deverá ser a tela, pois sendo maior a sala, obviamente tornar-se-á maior a distância do projetor à citada tela, o que torna por sua vez maior a área de incidência do feixe luminoso.

TAMANHO DO FOCO

O fator tamanho refere-se ao tamanho do foco. FOCO FINO e FOCO LARGO ou FOCO GROSSO.

FOCO DE RAIOS X ou PONTO FOCAL: sabemos que é o ponto de placa do anódio onde os elétrons bombardeiam, produzindo em conseqüência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS PONTOS FOCAIS, um maior que o outro. Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, dá-se o nome de FOCO FINO e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO LARGO ou FOCO GROSSO.

Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catódio ser provido de DOIS FILAMENTOS, um maior que o outro. Quando é aquecido o filamento menor, logicamente os elétrons atraídos bombardearão o anódio em área menor, dada a menor espessura do feixe eletrônico. Isto é óbvio, pois sendo menor o filamento, menos espesso será o feixe eletrônico, o que torna os elétrons mais COMPACTOS e por conseguinte, os raios X produzidos serão mais atenuantes, por serem também mais compactos, mais unidos por assim dizer. É por isso que nos utilizamos do foco fino quando desejamos executar uma técnica, de modo que a radiografia obtida apresente os mínimos detalhes, permitindo assim um leitura mais profunda, para um laudo mais preciso.

A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Largo, é conseqüência do halo de penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica. Como sabemos, as linhas de definição de uma radiografia, não devem exceder de 1/7 mm, e o halo de penumbra na imagem, em certas circunstâncias, excede em muito este limite, como por exemplo, quando a distância do objeto do filme é grande.

Tentaremos, através do esquema abaixo, tornará mais compreensível o que se acabou de relatar.

Indubitavelmente as radiografias feitas com foco fino são bem mais detalhadas que as feitas com foco grosso porém, para determinados exames é desaconselhável o uso do foco fino, como por exemplo do coração e vasos, do tubo digestivo e outros. Estes órgãos, devido aos movimentos que lhes são próprios, isto é, ide pendentes de nossa vontade (diástole e sístole do coração, circulação sanguínea, peristaltismo do tubo digestivo) devem ser radiografados dentro do menor espaço de tempo possível e para isso é necessário alta mA para compensar o pouco tempo de exposição. O foco fino, não resiste a alta miliamperagem com pouco tempo de exposição; fatalmente se funde.

Os fabricantes, a fim de preservar o tubo, constroem os aparelhos com calibragem adequada, impossibilitando a aplicação de maior mA mesmo que deseje.

Órgãos cujos movimentos podemos controlar, por serem dependentes de nossa vontade, como os ossos dos membros e extremidades, da cabeça, articulações, etc., podem ser radiografados como foco fino, utilizando-se baixa miliamperagem, compensada com maior tempo de exposição, sem o risco de se fundir.

O foco grosso, apesar de não produzir raios X em condições tão boas quanto aos produzidos no foco fino, tem a vantagem de suportar alta mA, permitindo-nos radiografar o órgão em frações de segundo, sem o risco de se fundir. O prejuízo do detalhe é compensado com a vantagem de poder-se utilizar o foco grosso para todo e qualquer exame.

Os focos são controlados por um dispositivo especial, situados na mesa de comando, denominado COMUTADOR DE FOCO. Quando se liga a corrente para o filamento menor, automaticamente é desligada do filamento maior e vice-versa, não havendo possibilidade de se aquecerem ao mesmo tempo, o que certamente causaria danos a ampola.

Para termos noção do foco que está sendo utilizado, o comutador indica por meio de sinais característicos, pintados ou gravados na mesa de comando, facilmente compreensíveis, geralmente representados por números (1 e 2), por letras ( F e G), por algarismos romanos (I e II), por dois traços, sendo um mais espesso que o outro, havendo também alguns escritos por extenso (fino e grosso) e etc.

COMO ESTUDAR?

Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável.

Abaixo eu dou algumas sugestões:

* Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos.

* No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração.

* Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada.

* É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão.

* Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso.

* Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia.

* Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

terça-feira, 6 de julho de 2010

UMA PROFISSÃO EM "DESTAKE"!

TÉCNICO EM RADIOLOGIA, UMA PROFISSÃO DE “DESTAKE”.

Nos dias atuais, em que a concorrência para se conseguir um emprego se torna cada vez mais acirrada, e às vezes até desleal, a qualificação profissional de quem pretende disputar uma vaga é uma grande ferramenta para se alcançar sua meta.
A área da Saúde vem crescendo com muita velocidade e um dos destaques tem sido a profissão de Técnico em Radiologia Médica, que desde a sua regulamentação em 1985 atrai muitas pessoas que buscam uma oportunidade de ter um emprego com boa remuneração e carga horária de trabalho relativamente baixa, de acordo com a legislação vigente o Técnico em Radiologia deve cumprir uma carga horária de trabalho de 24 horas semanais. Esses são os motivos primários pelos quais as pessoas procuram o curso, mas quando começam a estudar se encantam com as disciplinas contidas no conteúdo pedagógico, tais como: Anatomia e Fisiologia Humana, Anatomia Radiológica, Técnicas Radiográficas Convencionais, Proteção e Higiene das Radiações, entre outras.
Atualmente a Profissão de Técnico em Radiologia tem sido melhor reconhecida pela população em geral, ao contrário do que acontecia antes da sua regulamentação, pois existia um receio muito grande por se tratar de uma Profissão em que a pessoa estaria lidando com radiação. Mas hoje o Profissional formado pela Escola Técnica Destake é altamente qualificado e conhecedor dos métodos de proteção Radiológica, pois tem aulas específicas, o que exclui qualquer risco à sua saúde.
Outro grande atrativo de se trabalhar nessa área é a grande aceitação pelo mercado de trabalho, seja ele Privado, Público, ou até Militar.
A Pessoa que se forma no curso de Radiologia convencional (RX em geral) ainda tem uma grande variedade de Cursos de capacitação na área de Radiognóstico, como Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética entre outros que são cursos complementares ao curso de RX convencional e aumenta ainda mais a possibilidade de entrar no mercado de trabalho. O curso de Radiologia Industrial, que também é complementar, tem sido também um dos grandes motivos pelo quais as pessoas procuram o curso de Técnico em Radiologia, principalmente na cidade de São Gonçalo, onde está sendo construído o pólo petroquímico da Petrobrás que certamente irá absorver muitos profissionais da área.
Dentro de um hospital o técnico em Radiologia Médica é fundamental, pois muitas doenças e fraturas apenas serão diagnosticadas pelo Médico se a Radiografia estiver com uma boa qualidade técnica, pra isso o aluno deve ser muito bem preparado, tanto na teoria como na prática, por isso é muito importante que ao se matricular em uma escola para fazer o Curso a pessoa saiba se a escola é reconhecida e fiscalizada pelos órgãos competentes, porque quem se forma nessa profissão certamente estará ajudando a salvar vidas, o que a torna fascinante mas também de grande responsabilidade.

JOHNNI PERES
Tn em Radiologia e Professor de Anatomia Humana
Coordenador da Escola Técnica Destake.

Email: johnniperesrx@hotmail.com

Um breve Resumo

mA:
É responsável pela corrente do aparelho.

KV:
É a medida de energia, medida em quilovolts.

Produção de Foco Fino e Foco Grosso:
É feita a partir de um circuito de alta voltagem, gerador de tensão, que provê a corrente para o filamento; Este é aquecido até 280ºC, fazendo com que aumente a velocidade dos elétrons e, conseqüentemente, escapem de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos de tamanhos diferentes: O foco grosso (para baixas definições - órgãos e tecidos moles em geral) e o foco fino (para altas resoluções - óssos).

Goniômetro:
É um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.

Espessômetro:
É uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.

Vidro Pirex:
Resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC (silício e carbono) e 23% B2O3 (belírio e oxigênio). A ampola tem, ainda, uma janela feita de Belírio.

Origem dos Raios X:
Os raios X se originam no foco anódico e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.

Possíveis Falhas no Tubo de Raios X:
- Temperaturas muito altas acarretam em perfurações no anodo;
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.

Efeito Anódio:
Consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X é menor no lado anódico, em relação ao lado catódico.Isso ocorre devido à absorção do RX produzido pelo próprio anódio É também chamado de efeito talão.

Procedimento para Aumentar a Capacidade Técnica
De um Exame Radiológico:
- colimação precisa na região radiografada;
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.

Inclinação da Borda do Anodo:
Sua utilidade é a geração do efeito anódio.

Finalidade do Isolamento do Cabeçote:
Garantia de uma maior vida útil da ampola, além da proteção do técnico de radiologia dos efeitos da radiação.

Vantagem do Isolamento do Cabeçote:
Sendo o óleo um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de Raios X, há uma quebra de estabilidade da corrente e o conseqüente resfriamento do tubo, prolongando sua vida útil.

Gerador de Raios X:
O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo de Raios X e permite a seleção de:
- mA = quantidade de RX
- KVp = poder de penetração dos RX
- s = tempo de exposição.

Produção de Raios X:
São produzidos quando os elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.

Efeito Edison:
É o aquecimento que causa a emissão de um elétron. Este aquecimento é que causa a precipitação dos elétrons e os fazem saltar de suas órbitas.

Interação dos Elétrons e da Matéria:
Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, que é convertida em energia eletromagnética.

Efeito Forest:
É a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).

Relação entre Ponto Focal e Capacidade de Carga do Gerador:
A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de Raios X devem ser igualadas com as necessidades clínicas da imagem.

Transformador:
É um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua. Ele opera apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados. Sua função é gerar uma alta voltagem contínua.

Classificação dos Transformadores:
- elevadores = têm rolamentos na bobina secundária e aumentam a voltagem de saída.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.

Radiação Dispersa:
É o mesmo que radiação secundária, formada pela interação dos RX primários com o objeto radiografado, não tem utilidade para a formação da imagem, por isso deve ser minimizada o quanto possível.

Formação da Imagem Radiológica:
Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica e conferem a parte preta do filme, a região do filme branca é a região onde não chegou RX (os RX foram absorvidos pelo corpo do paciente pelo efeito fotoelétrico)

Atuação dos Raios X nos átomos dos objetos:
Existem 2 formas de interação. Ora depositam sua energia no material radiografado; ora atravessam o objeto a ser examinado.

Raios Primários:
São aquele que emergem da ampola de Raios X.

Raios Secundários:
São formados pela interação entre o corpo do paciente e os raios primários.

Fonte de Radiação Dispersa:
A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume da matéria irradiada.

Redução da Radiação Dispersa:
Pode-se reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar no limite (tamanho e forma) da área de interesse a ser diagnosticada.

Spott Filme:
Abrange uma área pequena, na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada. Sua função é radiografar uma área pequena em relação ao exame solicitado, ou seja, especificar ao máximo a área do exame.

Cálculos de Maron para os exames de RX Convencional

KV = Espessura X 2 + CA (constante do aparelho)

MAs = Espessura X 2 + CA X CMM (coeficiente miliamperimétrico)

Para calcular a Kilovoltagem aplicada (kV) e a Miliamperagem por fração de tempo (mAs), utilizando as fórmulas descritas, deve-se obedecer aos seguintes padrões técnicos:

· A distância tubo-filme (DTF), para os exames do corpo humano, deve ser aproximadamente 1 m, excetuando-se os exames de tórax, que têm a sua DTF em média de 1,80m;

· A constante do filme (CF), a ser utilizada deve ser de aproximadamente 20 para os filmes de base verde.

Fórmulas Práticas Para Aquisição de Técnicas Radiográficas

mAs = mA . t
mA = mAs : t
t = mAs : mA

Tabela de absorvedores para Cálculos Radiográficos de maron

Fator absorvedor
Média de Absorção em KV

Potter-Bucky horizontal/Vertical
05

Grade de Lyson
05

Diafragma delimitado cerca de 50%
05

Cone simples ou cilindro Acrílico
05

Cilindro de extensão metálico fechado
05

Cilindro de extensão metálico aberto
10

Constantes Miliamperimétricas de Maron (C.M. M.)

Estrutura ou Região Radiografada
Unidade de Medida deAbsorção

Corpo Ósseo
Cintura Escapular
0,5

Cintura Pélvica, Fêmur
0,5

Crânio e Coluna Vertebral
0,5

Extremidades
Quirodáctilos e Podáctilos
0,1

Mão, Pé, Perna e Ante braço
0,1

Úmero, Cotovelo, Joelho, etc
0,1

Aparelho Respiratório
Tórax (Pulmões)
0,1

Aparelho Digestório
Estômago, Intestino etc
0,3

Aparelho Urinário
Abdômem,Rins
0,3

Somente Partes Moles
Região muscular e cartilagem
0,01

“Para está tabela, as estruturas devem apresentar uma espessura mínima de 10 cm. Caso não apresentem esta espessura, o valor da Quilovoltagem aplicada será aproximadamente“40/42 kV”, ficando a miliamperagem sujeito a aplicação da fórmula.”