terça-feira, 10 de janeiro de 2023

CLASSIFICAÇÃO E NOME DAS FRATURAS DOS MEMBROS SUPERIORES

 

Fraturas são lesões que causam rompimento ou trincamento de um osso. Elas podem ser fechadas, quando o osso não é exposto, ou abertas, quando há rompimento da pele. As fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum impacto, queda ou esmagamento. Além das fraturas ocasionadas por traumas, existem as patológicas e as causadas por estresse. As fraturas são facilmente percebidas, seja pelo aparecimento dos ossos através da pele (fratura exposta) ou pela dor.


Classificação das fraturas:

• Fraturas por avulsão – uma forte contração muscular separa o tendão do osso.

• Fratura cominutiva – osso se quebra em vários pedaços.

• Fratura por compressão (esmagamento) – geralmente ocorre nas vértebras. Por exemplo, o corpo de uma vértebra da coluna vertebral pode colapsar por causa da osteoporose.

• Fratura com luxação – a articulação se torna luxada e um dos ossos apresenta uma fratura.

• Fratura patológica – quando uma doença subjacente enfraquece os ossos e provoca a ruptura.

• Fratura em galho verde – o osso se deforma, mas não ocorre a fratura. Ocorre nas crianças. É dolorosa, mas estável.

• Fratura incompleta – o osso é parcialmente fraturado de um lado, mas não quebra completamente e o resto do osso permanece intacto. É mais frequente entre as crianças, que têm ossos mais elásticos.

• Fratura com separação óssea – quando o osso é fraturado e um fragmento se afasta do osso.

• Fratura longitudinal – ao longo do eixo do osso.

• Fratura espiral- uma fratura onde um pedaço de osso é girado.



Terminologia de alinhamento de fraturas

 O alinhamento refere-se à relação associativa entre longos eixos dos fragmentos da fratura. Uma fratura está alinhada se os eixos longitudinais do osso permanecem paralelos entre si.


Aposição

• A aposição descreve a maneira pela qual as extremidades fragmentadas do osso fazem contato entre si. Existem três tipos de aposição:

 

1. Aposição anatômica: Alinhamento anatômico das extremidades dos fragmentos de ossos fraturados, onde as extremidades dos fragmentos fazem contato total.

2. Ausência de aposição (distração): As extremidades dos fragmentos estão alinhadas, porém afastadas e não fazem contato entre si (p. ex., em decorrência de tração excessiva)

3. Aposição em baioneta: É uma fratura na qual os fragmentos se sobrepõem e os eixos fazem contato, mas não nas extremidades da fratura.




Nomes de fraturas do Membros Superiores:

 

 Fratura do tofo ou explosiva

Esta fratura cominutiva da falange distal pode ser causada por um golpe esmagador na porção distal do dedo ou do polegar.


Fratura do tofo ou tufo

Dedo em martelo

O “dedo em martelo” é uma deformidade causada quando o tendão responsável por esticar a ponta do dedo (tendão extensor terminal) é lesionado. Quando ocorre algum trauma na ponta do dedo, a flexão forçada faz uma tração excessiva no tendão que pode romper e, algumas vezes, até avulsionar um pedaço de osso junto com o tendão. Como consequência, instala-se a deformidade em flexão e uma incapacidade de extensão da ponta do dedo acometido.

Dedo em Martelo

Fratura do boxeador

A fratura de boxer (boxeador), ou fratura do colo do 5 metacarpo, é uma das fraturas mais comuns da mão, em torno de 20% destas, e é a fratura de metacarpo mais comum. Apesar do nome, a sua incidência em pugilistas profissionais é rara. A causa mais frequente foi agressão (soco em superfície rígida), 48% dos casos, sendo que os homens jovens são os mais afetados por este tipo de fratura. A maior parte destas são lesões isoladas, simples, fechadas e estáveis.

Fratura do Boxeador

Fratura de Colles

Relatada em 1814 por Colles, é uma fratura extra-articular da extremidade distal do rádio com deslocamento dorsal (pra trás) do fragmento do rádio, promovendo uma deformidade clínica típica (deformidade em “garfo de jantar”).

Mais de 90% das fraturas de rádio distal são desse padrão. Está associada a uma queda sobre o punho hiperestendido e em desvio radial com o antebraço pronado.


Fratura de Colles

Fratura de Smith

É uma fratura extra-articular da extremidade distal do rádio, levando a um desvio volar (pra frente) do fragmento distal da fratura, promovendo uma deformidade em “pá de jardim”. Foi nomeada pelo cirurgião irlandês Robert William Smith em 1847. Pode ser classificada em três tipos e o mecanismo de lesão é uma queda sobre o punho flexionado com o antebraço fixo em supinação.


Fratura de Smith


Fratura de Barton

Ganhou essa denominação em homenagem ao cirurgião americano John Rhea Barton. Em 1838, ele descreveu pela primeira vez uma fratura no rebordo posterior da extremidade distal do rádio que apresenta traço intra-articular com subluxação do carpo acompanhando o desvio do fragmento articular, que pode ser volar ou dorsal.

O mecanismo de lesão é por cisalhamento, geralmente proveniente de uma queda sobre o punho dorsifletido com o antebraço fixo em pronação.



Fratura de Barton


Fratura do Hutchinson (chofer)

Em 1866, o cirurgião britânico, Jonathan Hutchinson, descreveu uma fratura intra-articular com traço oblíquo, do processo estilóide do rádio, por avulsão com os ligamentos extrínsecos permanecendo presos ao fragmento estilóide, formando um fragmento triangular.

O mecanismo de lesão é a compressão do escafóide contra a estilóide com o punho em dorsiflexão e desvio ulnar.

 


Fratura de Hutchinson (Chofer)


Fratura de Essex-Lopresti

A fratura recebeu o nome do cirurgião britânico Peter Essex-Lopresti, que em 1951 apresentou dois casos. É uma lesão muito grave devido ao comprometimento de quase todos os estabilizadores do antebraço, levando a uma “dissociação radioulnar longitudinal aguda”.

 É caracterizada pela combinação de fratura da cabeça do rádio, lesões da membrana interóssea e lesões da articulação radioulnar distal.


Fratura de Essex-Lopresti

Fratura de Holstein-Lewis

É uma fratura em espiral do terço distal da diáfise do úmero. Muitas vezes, apresenta um risco de 22% de paralisia nervosa crônica, pois pode promover o aprisionamento do nervo radial à medida que ele atravessa o úmero distal.

 Foi relatada pela primeira vez em 1963, pelos cirurgiões americanos Arthur Holstein e Gwilym Lewis e está tipicamente associada como consequência de trauma contuso.

Fratura de Holstein-Lewis

 

Fratura de Hill-Sachs

Foi descrita pela primeira vez em 1940 por Hill e Sachs,  está associada a aproximadamente 40% a 90% de todos os eventos de instabilidade anterior do ombro. Pode chegar a 100% naqueles que apresentam instabilidade recorrente.

É uma fratura que ocorre devido a compressão da região posterossuperolateral da cabeça do úmero contra a porção anteroinferior da cavidade glenóide, durante a luxação anterior do ombro quando o membro superior encontra-se em abdução e rotação lateral.


Fratura de Hill-sachs

Lesão de Bankart

Lesão de Bankart é uma lesão da face anteroinferior do lábio da cavidade glenoidal. A causa usual advém de uma luxação anterior da região proximal do úmero. As luxações repetidas podem resultar em uma pequena fratura por avulsão na região anteroinferior da margem da cavidade glenoidal.




quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A descoberta dos Raios X - Wilhelm Conrad Röntgen (1845 - 1923)

  


Wilhelm Conrad Röntgen nasceu no dia 27 de março de 1845 na Alemanha e anos mais tarde revolucionaria a ciência ao descobrir a radiação que pode penetrar o corpo humano e que ficaria mundialmente conhecida por raios X, (Como Roentgen considerava os raios muito enigmáticos, sem conhecer totalmente suas propriedades, decidiu chama-los de “Raios X") .se tornando uma importante ferramenta no ramo médico.

Dentro de um ano, os raios-X estavam sendo usados no diagnóstico e terapêutica em toda a Europa e Wilhelm Roentgen foi então considerado o pai da radiologia médica. Roentgen não procurou patentes sobre sua descoberta dos raios-X para que todos pudessem se beneficiar com a sua descoberta, mas foi o ganhador do primeiro Prêmio Nobel de Física em 1901.

   Röntgen estudou boa parte de sua infância e juventude na Holanda e Suiça, chegando a ser expulso de uma escola técnica ao ser supostamente culpado de fazer uma caricatura de um de seus professores. Este fato dificultou sua entrada na universidade, apesar dele ter negado tal feito. Anos mais tarde conseguiu ingressar na escola politécnica de Zurique e cursar Engenharia Mecânica. Mais tarde se tornaria professor da Universidade de Würzburg na Alemanha e teria seu próprio laboratório, onde descobriria um tipo de radiação nunca vista antes.

   Exatamente no dia 08 de novembro de 1895, Röntgen decidiu testar um tubo de raios catódicos envolvendo este com um papelão preto e por algum tempo observou as descargas elétricas do tubo. Deparou então com o seguinte fenômeno, uma placa de material fluorescente (feita de Bário) que estava a uma certa distância do tubo começou a brilhar. Então ele desligou o tubo e colocou um livro entre o tubo e a placa e ao ligar novamente continuou observando o mesmo fenômeno. Ele concluiu que o tubo emitia um tipo de radiação desconhecida que por ele foi chamada de raios X. Mais tarde esse nome na Alemanha seria mudado para radiação Röntgen.

   Tendo em mente aprimorar seu experimento, em 22 dezembro de 1895 Röntgen consegue fazer um feito que entraria para história, ao realizar a primeira radiografia da mão de sua esposa, Dona Bertha, na qual a aliança pode ser visualizada. Sua descoberta logo se tornou uma importante aliada na medicina, permitindo que os médicos enxergassem, pela primeira vez, o interior do corpo humano sem cirurgia. Foi muito usada na época da 1ª e 2ª Guerra Mundial. Anos mais tarde pesquisadores relataram casos de queimaduras e danos à pele após a exposição aos raios x e, até mesmo um cientista, Clarence Dally, assistente de Thomas Edison acabou falecendo por causa de um câncer de pele devido a exposição à radiação X.




   Em 1901, Röntgen recebeu o primeiro Prêmio Nobel em física pela sua descoberta e no dia 10 de fevereiro de 1923 acabou falecendo, vítima de câncer de intestino. Apesar de sua morte, a incrível descoberta dos raios X ficaria eternamente marcada na história como a radiação que tornaria visível o invisível.


PROCESSO SELETIVO PRA CIDADE DE BELFORD ROXO - RJ (56 VAGAS PRA TÉCNICO EM RADIOLOGIA)



No estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura Municipal de Belford Roxo, por meio da Secretaria de Saúde - SEMUS torna público a abertura das inscrições de um novo Processo Seletivo, que tem como objetivo o preenchimento de 3.997 (Sendo 56 vagas pra técnico em radiologia) vagas e a formação de cadastro reserva. Aqui vamos resumir todas as informações pertinentes ao cargo de Técnico em Radiologia.

Quantidade de Vagas: 56 vagas, sendo 54 pra ampla concorrência e 2 pra PCD.

Carga horária semanal: 24h

Salário: R$ 3.363,80


DO PROCESSO SELETIVO E DO CRITÉRIO DE SELEÇÃO 

O processo seletivo será realizado em etapa única, de caráter eliminatório e classificatório, consistente em critério objetivo de seleção relativo à avaliação de títulos e experiência do candidato, verificação da correspondência entre a Região Administrativa e o bairro onde reside o candidato. 

A avaliação de títulos e experiências consistirá no exame de análise do currículo, sendo considerada a formação acadêmica, cursos de extensão e a experiência no exercício das atividades relacionadas. 

Serão classificados os candidatos que obtiverem maior pontuação, segundo o critério estabelecido na tabela abaixo, cada qual dentro da sua área, descrito na Região Administrativa correspondente. 

Em caso de empate o critério para o desempate será o candidato com maior idade.


DA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 

No ato da inscrição o candidato deverá informar no seu currículo a escolaridade e indicação de todas as titulações concluídas e experiências no exercício na área que será contratado, além do bairro que reside. 

A Seleção será constituída a partir da análise de currículo. 

Para receber a pontuação relativa à experiência profissional o candidato deverá enviar, no momento da entrega do currículo, cópia da Certidão de Contagem de Tempo de Serviço; ou cópia do último contracheque; ou declaração do empregador(em cópia legível) que informe o período (com início e fim, se for o caso) e a espécie do serviço realizado, com a descrição da atividade desenvolvida. 

Cada título será considerado uma única vez. 

A Classificação final dos candidatos será feita na ordem decrescente da soma das notas obtidas na análise de currículo. 

Apurada a classificação, esta será publicada como Relação de Candidatos Aprovados no Processo Seletivo. 

A análise do currículo será realizada através da comissão instituída por Decreto Municipal mediante somatório de pontos da contagem de títulos, experiência, profissional comprovada, cursos e conhecimento da localidade, conforme tabela abaixo: 



 



As inscrições podem ser realizadas via internet, através do site da Prefeitura, de 1 a 12 de janeiro de 2023.

Clique aqui pra inscrição: PREFEITURA DE BELFORD ROXO

CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO:



sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Produção de Raios X

 Em um tubo de raios X, existem dois eletrodos:




 
- Catodo: polo negativo, onde pelo efeito termiônico (gerado pela passagem de uma alta corrente elétrica e uma baixa diferença de potencial), temos uma nuvem eletrônica gerada nas camadas mais externas do fio do filamento, que está pronto para ser "acelerado" em direção ao alvo;
 
- Anodo: polo positivo, que contém o alvo. Normalmente projetado em cobre, com a região de alvo em tungstênio (material metálico com maior resistência a altas temperaturas, além de apresentar boa condutividade térmica e alto número atômico, o que contribui para uma melhor qualidade do feixe de raios X), é do tipo rotatório (com giro variando de 3.000 a 10.000 rpm). Apresenta grande dissipação de calor (lembrando que apenas 1% de toda energia cinética depositada no alvo é convertida em radiação X, o restante é transformada em energia térmica ou é dissipado na forma de calor, em uma pequena área denominada de ponto focal). O alvo rotatório faz com que o feixe de elétrons incida em vários pontos, aumentando a vida útil dele.
 
Para que ocorra o processo de deslocamento dos elétrons gerados pelo efeito termoiônico no catodo em direção ao anodo, haverá uma diferença de potencial (ddp), que é aplicada entre os dois eletrodos. Essa diferença de potencial é próximo ao kV selecionado no painel do console do equipamento (valor de técnica para estudo de determinada área anatômica).
 
Fatores interessantes:
 
- Os elétrons acelerados em curto trajeto entre catodo e anodo chegam próximos a velocidade da luz (0,99c, onde c é a velocidade da luz). Com isso, existem efeitos relativísticos acontecendo dentro do tubo de raios X;
 
- Com a utilização frequente do tubo, parte do material do alvo começa a evaporar e a criar uma capa metálica interna na ampola. Este novo "eletrodo" começa a gerar uma diferença menor de potencial entre catodo e anodo (reduzindo o valor de kV selecionado no painel do equipamento) e correntes de fuga. Com isso, haverá falhas de tubo. Atualmente, tubos de raios X são feitos parcial ou totalmente em metal para evitar este processo e, consequentemente, falhas;
 
- Dentro de uma ampola de raios X, existem dois tipos de corrente: corrente de filamento (responsável pelo efeito termiônico e por controlar também a corrente de tubo), que apresenta um alto valor e uma baixa ddp; e a corrente de tubo, responsável pela produção da radiação conforme a necessidade da projeção radiográfica;
 
- Junto à região de catodo, temos uma capa focalizadora, que é responsável por fazer com que o feixe de elétrons não sofra um processo de espalhamento (repulsão eletrostática devido aos elétrons apresentarem a mesma carga negativa);
 
- Tubos de raios X de alta capacidade apresentam uma liga de tungstênio e rênio (maior resistência mecânica para suportar os estresses da alta rotação e dilatação/contração térmica);
 
- Tubos de raios X de alta capacidade também podem apresentar a região de alvo constituída de molibdênio e grafite e sobre estes dois materiais, uma camada de tungstênio funcionando como alvo para a interação do feixe de elétrons para a produção da radiação X;
 
- As funções do anodo são: condução elétrica, dissipação de calor e contenção da região de alvo para a produção da radiação eletromagnética;
 
- Catodo apresenta dois filamentos, responsáveis pelo foco fino e foco grosso. Porém, quanto menor a área focal (foco fino), menor é o borramento geométrico e assim, maior é a dissipação de calor em um pequeno ponto.

domingo, 25 de setembro de 2022

SIGNIFICADO DOS NOMES E EPÔNIMOS EM ANATOMIA





Acetábulo – Origem incerta. Talvez do latim Acetum = Vinagre e Abulum = Pequena Vasilha. Acceptabulum = Pequeno Recipiente. Em Anatomia, localiza-se nos quadris e designa o encaixe para a cabeça do fêmur. 

 Acrômio – Do grego Akromion = Extremidade do Ombro, Akrós = Extremo e Omos = Ombro. 

 Adrenal – Do latim Ad = Perto e Ren = Rim. Termo usado para designar as glândulas situadas junto aos rins de ovelhas. Em anatomia, refere-se à glândula localizada superiormente aos rins (glândula suprarrenal). 

 Adrenalina – Do latim Ad = Perto e Ren = Rim e a terminação Ina = Princípio Ativo ou Substância Ativa. Produzida pela glândula adrenal ou suprarrenal. 

Aferente – Do latim Afferre. Ad = Perto e Ferre = Trazer. Quer dizer o que leva para dentro. Em neurologia, refere-se aos impulsos neuronais que iniciam na periferia e têm como destino o SNC. 

Albugínea – Do latim Albugo = Brancura. O termo significa semelhante à cor da casca do ovo cozido. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento externo dos testículos. 

Alvéolo – Do latim Alveolus = Diminutivo de Alveus, Pequena Cavidade ou Órgão Oco. Em anatomia, refere-se às vesículas pulmonares. 

Ampola – Origem incerta. Provavelmente do latim Ampulla = Vaso, Frasco. Em anatomia, refere-se às dilatações terminais dos ductos deferente, lactífero, pancreático e tuba uterina, ou expansões globosas do reto. 

 Anal – Do latim Annalis = Relativo ao Ânus. 

Anencefalia – Do grego A = Sem e Enkephalos = Encéfalo. Em anatomia, refere-se à monstruosidade anatômica, onde o feto se desenvolve sem o encéfalo. 

Aorta – Origem incerta. Talvez do grego Aeirein = Levantar ou ser Levantado ou pode ser derivado do grego Aortés = faca de cabo curto e curvo usado pelos povos macedônios. Em anatomia, refere-se à principal artéria do corpo humano. 

Apêndice – Do latim Appendix = o que pende. Em anatomia, refere-se ao órgão intestinal com funções discutíveis. 

Ápice – Do latim Apex = ponta. 

Aponeurose – Do grego Apó = Sobre e Neuron = Cordão de Fibra. Em anatomia, refere-se ao tendão de alguns músculos que se dispõem em leque. 

Aqueduto – Do latim Aqua = Água e Ductus = condução. Em anatomia, refere-se à uma passagem através de certa estrutura, onde conduz líquido claro. 

Aracnoide – Do grego Arachnè = Aranha ou sua Teia e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se à meninge intermediária. 

Aréola – Do latim Área = Espaço e com o sufixo Ola. Em anatomia, refere-se à ao espaço ao redor das papilas mamárias. 

Artéria – Do grego Era = Ar e Terein = Conservar ou Guardar. Os gregos antigos acreditavam que as artérias conduziam o ar. Em anatomia, refere-se aos vasos que levam sangue para todas as partes do corpo. 

Articulação – Do latim Articulatio = Nó ou Junção. Em anatomia, refere-se à união de dois ou mais ossos. 

Átrio – Do latim Atrium = Sala íntima ou Grande aposento central da casa romana com lareira num dos cantos. Em anatomia, refere-se às câmaras cardíacas superiores. 

Aurícula – Do latim Auricula = Diminutivo de Auris ou Orelha Externa. Significava o lóbulo do pavilhão da orelha externa. Em anatomia, refere-se às aurículas dos átrios do coração. 



Baço – Do latim Opacius ou Opacus = Opaco, Escuro, Sem Brilho. Em anatomia refere-se, ao órgão linfático localizado na parte superior abdominal esquerda. 

Bainha – Do latim Vagina = Qualquer Bainha ou Estojo como o da espada. Em anatomia, refere-se ao túnel por onde passam os tendões. 

Bexiga – Do latim Vesica = Bexiga ou Vesícula. Em anatomia, refere-se ao órgão onde se armazena urina. 

Bíceps – Do latim Bis = Dois e Caput = Cabeça. Em anatomia, refere-se aos músculos que têm dois tendões de origem. 

Bigorna – Do latim Incus = Bigorna e Incudere = Golpear, Malhar, Forjar. Em anatomia, refere-se aos ossículos da audição pela sua semelhança com instrumento do ferreiro. 

Bílis – Palavra latina Bílis = Fel ou Bílis. Em anatomia, refere-se ao líquido produzido pelo fígado e liberado no duodeno para auxiliar na digestão de gordura. 

Bregma – Do grego Brechein = Amolecer ou Umedecer. Em anatomia, refere-se ao ponto de união das suturas coronal e sagital. 

Brônquio – Do grego Bronchos = Mole e Úmido. Acreditava Platão que os líquidos deglutidos alcançavam o estômago pela traquéia e os alimentos sólidos, pelo esôfago. Daí a justificativa da umidade. Em anatomia, refere-se aos tubos de condução de ar ao interior dos pulmões. 

Bucinador – Do latim Buccinare = Soar Corneta e Actor = agente. Em anatomia, refere-se ao músculo bucinador das bochechas. 

C 

Calcâneo – Do latim Calx = Calcanhar. Em anatomia, refere-se ao osso do tarso, onde se insere o tendão de aquiles. 

Cálice – Do grego Kalyx = Taça. Refere-se a toda estrutura em forma de taça. Em anatomia, refere-se aos cálices renais coletores de urina da pelve renal. 

Caloso – Do latim Callosus = Caloso, Duro. Daí o nome calo para o endurecimento da pele, ou após fratura óssea. Em anatomia, refere-se ao corpo caloso órgão cerebral que serve de ponte para os hemisférios. 

Capitato – Do latim Capitatum = Cabeçudo. Em anatomia, refere-se ao sétimo osso do carpo. 

Capítulo – Do latim, Capitulum = Diminutivo de Cabeça. Em anatomia, refere-se ao acidente ósseo do úmero. 

Cápsula – Do latim Capsulla = Diminutivo de Capsa = Caixa, Mala. Em anatomia, refere-se ao manguito fibroso das articulações sinoviais. 

Cárdia – Do grego kardia = Coração. Em anatomia, refere-se à porção do estômago que se acha mais próxima do coração. 

Carina – Do latim Carina = Quilha de Barco. Provavelmente a palavra derivou da semelhança com a forma da quilha de um barco. Em anatomia, refere-se a bifurcação da traqueia que dá origem a dois brônquios. 

Carótida – Do grego Karoun = Fazer Dormir. Na Grécia antiga os caçadores imobilizavam certos animais apertando-lhes estas artérias. Em anatomia, refere-se a um par de artérias cuja função é irrigar os órgãos cerebrais e pescoço. 

Carpo – Origem incerta. Talvez do grego Karpós = Pulso ou Karpologeo = Colher frutos. Em anatomia, refere-se à mão. 

Cava – Do latim Cavus = Oco, Vazio. Em anatomia, refere-se às veias cavas. 

Cavernoso – Do latim Cavernousus = Relativo à Caverna, Porão. Em anatomia refere-se uma estrutura formada por múltiplas cavidades ou compartimentos como os corpos cavernosos do pênis e os seios cavernosos da duramáter. 

Ceco – Do latim Coecus = Cego. Em anatomia, refere-se à região do intestino grosso onde localiza-se o apêndice vermiforme. 

Cerebelo – Diminutivo latino de Cerebrum = Cérebro. Em anatomia, refere-se ao órgão encefálico com importantes funções motoras. 

Cervical – Do latim Cervicalis = Nucal ou Pescoço. Em anatomia, refere-se qualquer parte estreita sob uma parte arredondada (vértebras cervicais). 

Cíngulo – Do latim Cingula = Cintura e Cingere = Prender pela cintura. Em anatomia, refere-se ao ombro o quadril. 

Cisterna – Do latim Cisterna = Cisterna = Reservatório de água. Em anatomia, refere-se aos espaços com a função de armazenar o líquor. 

Clavícula – Do latim Clavicula = Diminutivo de Clavis = Chave ou Tranca. Em anatomia, refere-se ao osso que lembra uma chave. 

Clitóris – Origem incerta. Talvez do grego Kleitorís = fechado. Em anatomia, refere-se ao órgão homólogo do pênis pela sua posição fechada entre os lábios da vulva. 

Cóccix – Do grego Kókkyx = Pássaro Cuco. Em anatomia, refere-se aos últimos ossos da coluna vertebral têm esse nome pela suposta semelhança ao pássaro do relógio. 

Cóclea – Do latim Cóclea = Concha ou Caracol e do grego Kochlias = Concha em Espiral. Em anatomia, refere-se ao órgão do sentido do equilíbrio. 

Colédoco – Do grego Chole = Bile e Dechomai = Receber. Em anatomia, refere-se ao canal que recebe a bile à vesícula biliar e leva-a ao duodeno. 

Colo – Do latim Coellum ou Collum = Pescoço. Em anatomia, refere-se a parte mais fina sob uma arredondada. 

Coração – Do latim Cor = Coração. 

Coracoide – Do grego Korax = Corvo e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao acidente ósseo da escápula com suposta forma de bico de corvo. 

Corrugador – Do latim Com = Junto, Rugare = Preguear e Actor = Agente. Em anatomia, refere-se ao músculo que enruga a pele e as estruturas adjacentes quando bravo. 

Córtex – Do latim Córtex = Casca de árvore. Em anatomia, refere-se ao revestimento externo de um órgão em oposição ao seu interior (Córtex cerebral, Córtex renal). 

Cotovelo – Do latim Cubitus = Forma corrupta de Cubitellum = Diminutivo de Cubitum = Cotovelo. Em anatomia, refere-se ao limite entre braço e antebraço. 

Cribiforme – Do latim Cribrum = Peneira e Formis = Semelhante. Em anatomia, refere-se a um tipo de hímen. 

Cricóideo – Do grego Krykos = Círculo e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se à cartilagem cricoide da (laringe). 

Crural – Do latim Cruris = da Perna. 

Cuboide – Do grego Kúbos = Cubo e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao osso do tarso posicionado lateralmente aos cuneiformes e anterior ao osso calcâneo. 

Cuneiforme – Do latim Cunoeus = Cunha e Formis = semelhante. Em anatomia, refere-se à sequência de três ossos do tarso, posicionados medialmente ao cuboide e anterior ao osso tálus. 

Cúspide – Do latim Cuspis ou Cuspidis = Ponta de lança ou de dente de javali. Em anatomia, refere-se às estruturas pontudas como as válvulas das valvas atrioventriculares. 

Cutâneo – Do latim Cutanoeus = Pertencente à Pele. 



Dartos – Do grego Dartós = Sem pele. Em anatomia, refere-se à porção muscular sob a pele que compõem o escroto. 

Decíduo – Do latim Deciduus = Caído ou que cai. Em anatomia, refere-se aos dentes da primeira dentição (dentes de leite). 

Delgado – Do latim Tenue = Fino ou Delicado. Em anatomia, refere-se à porção do tubo alimentar que se localiza entre o estômago e o intestino grosso. 

Deltoide – Do grego Delta = Letra D e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se aos órgãos que têm a forma da letra grega delta como o músculo deltoide (ombro). 

Detrusor – Do latim Detrudere = Repelir ou Expulsar e Actor = Agente. Em anatomia, refere-se ao músculo liso que compõem a bexiga urinária. 

Diáfise – Do grego Dia = Entre e Physis = Sulco de Crescimento. Em anatomia, refere-se à parte média do osso longo situada entre as extremidades que crescem. 

Diafragma – Do grego Dia = Entre e Phagma = Parede ou Cerca. Em anatomia refere-se ao músculo que separa as cavidades torácica e abdominal e tem importância na respiração. 

Diencéfalo – Do grego Dia = Entre e Enkephalous = Encéfalo. Em anatomia, refere-se à divisão embriológica do SNC que posteriormente dará origem ao tálamo e hipotálamo. 

Digástrico – Do grego Di = Dois e Gastrikos = Relativo a ventre. Em anatomia, refere-se ao músculo que tem dois ventres musculares. O músculo digástrico atua na depressão da mandíbula e movimentos do osso hioide. 

Díploe – Do grego Diploè = Cobertura e Diplòos Duplo. Em anatomia, refere-se ao osso com duas camadas de tecido compacto e uma camada interna de tecido poroso. 

Divertículo – Do latim Diverticulum = Afastado. Em Roma, os divertículos eram caminhos secundários como afluentes menores de um rio ou estradas vicinais. Em anatomia, refere-se à envaginação produzida em órgão tubular. 

Dorsal – Do latim Dorsalis = Dorsal ou das Costas. Ducto – Do latim Ductus = Condução. Em anatomia, refere-se à tubo que conduz substância de um lugar ao outro (ducto parotídeo). 

Duodeno – Do latim Duodeni = A Dúzia, Doze. Tem a largura de 12 dedos. Em anatomia, refere-se à primeira porção do intestino delgado. 

Duramáter – Do latim Dura - Dura ou Forte e Mater = Mãe ou protetora. Em anatomia, refere-se a mais externas das membranas que revestem o SNC. 



Eferente – Do latim Eferre = Levar para fora. Em anatomia, refere-se aos impulsos neuronais que iniciam no SNC e têm como destino a periferia. 

Eminência – Do latim Eminentia = Elevação ou Acréscimo. Eminência intercondilar (tíbia). Em anatomia, refere-se ao acidente ósseo da tíbia. 

Endométrio – Do grego Endon = Dentro e Metra = Útero. Em anatomia, refere-se ao tecido que reveste o útero internamente. 

Endomísio – Do grego Endon = Dentro e Mys = Músculo. Em anatomia, refere-se à membrana de revestimento da célula muscular. 

Endósteo – Do grego Endon = Dentro e Osteon = Osso. Em anatomia, refere-se à membrana que reveste o osso internamente. 

Entérico – Do grego Enterykos = Intestinal. Em anatomia, refere-se à artéria mesentérica que irriga os intestinos delgado, grosso e pâncreas. 

Epicárdio – Do grego Epi = Sobre e Kardia = Coração. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento externo do coração. 

Epífise – Do grego Epi = Sobre e Physis sulco de crescimento. Em anatomia, refere-se às extremidades ósseas que constituídas de osso poroso. 

Epiglote – Do grego Epi = Sobre e Glottis = Laringe. Em anatomia, refere-se à válvula que impede a entrada de líquido ou sólido nas vias respiratórias. 

Epimísio – Do grego Epi = Sobre e Mys = Músculo. Em anatomia, refere-se à membrana de revestimento do ventre abaixo da fáscia muscular. 

Escafoide – Do grego Scaphe = Canoa e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao primeiro osso do carpo. 

Escaleno – Do grego Skalenos = Desigual. Em anatomia, refere-se aos músculos escalenos que têm importância na respiração elevando as costelas e inclinando o pescoço. 

Escápula – Do latim Scapulae = Ombros. Em anatomia, refere-se ao osso do cíngulo escapular e importante para os movimentos do ombro. 

Esfenoide – Do grego Sphen = Vespa ou Mariposa. Em anatomia, refere-se ao osso pneumático que foi assim batizado pela suposta semelhança com os insetos. 

Esfíncter – Do grego Sphinktèr = Atadura. Em anatomia, refere-se aos músculos com funções de válvula (esfíncter anal, esfíncter da uretra, esfíncter esofágico). 

Esôfago – Do grego Oiso = Eu Levo e Phagos = Comida. Em anatomia, refere-se ao tubo encarregado de conduzir o bolo alimentar até o estômago. 

Esterno – Do grego Sternon = Peito Masculino. Em anatomia, refere-se ao osso anterior do tórax onde se articulam as costelas e clavícula. 

Estiloide – Do grego Stylos = Lança e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao acidente dos ossos rádio, ulna e temporal (processo estiloide). 

Estômago – Do grego Stoma = Boca e Cheien = Derramar. Em anatomia, refere-se ao órgão muscular localizado no hipocôndrio esquerdo. É importante para a digestão do alimento. 

Etmoide – Do grego Ethmos = Peneira e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao osso pneumático localizado na região medial da face. 



Falange – Do grego Phalanx = Tropa de Soldados. Em anatomia, refere-se aos ossos dos dedos devido a sua disposição enfileirada. 

Faringe – Do grego Pharynx = Goela. Em anatomia, refere-se ao tubo muscular por onde passam o alimento e ar. 

Fáscia – Do latim Fascia = Faixa ou Cinta. Em anatomia, refere-se ao tecido que reveste o ventre muscular. 

Fauce – Do latim Faux = Passagem Estreita. Fauces. 

Fêmur – Do latim Femur = Coxa. Em anatomia, refere-se ao maior osso do corpo humano. 

Fíbula – Do latim Fibula = Alfinete ou Espetar. Em anatomia, refere-se ao osso lateral da perna. 

Fígado – Do latim Ficatum = Fígado. Este termo designa especificamente os fígados de gansos alimentados com as frutas figos (Ficus). Depois passou a designar o órgão como um todo em qualquer animal inclusive no homem. 

Fímbria – Do latim Fimbria = Franja. As túnicas romanas com Fimbriae nas suas extremidades eram sempre muito ricas e eram somente usadas por pessoas de destaque em ocasiões especiais. Em anatomia, refere-se à porta de entrada do óvulo nas tubas uterinas. 

Fontanela – Do frânces Fontanelle = Pequena Fonte. Em anatomia, refere-se à articulação entre os ossos do crânio, ainda não desenvolvidas. 

Forame – Do latim Foramen, abertura, buraco, furar. Ex: forame obturado, magno. 

Fóvea – Do latim Fovea = Cova ou Poço. Em anatomia, refere-se ao acidente de alguns ossos como fêmur, rádio e úmero. 

Frênico – Do grego Phenikos = Relativo à Mente ou ao Diafragma. Em anatomia, refere-se ao nervo responsável por ativar o músculo diafragma. 

Frênulo – Do latim Frenulum = Diminutivo de Frenum = Freio de Animal. 

Frontal – Do latim Frontalis = Frons ou Frontis = Da Testa. 

Fundo – Do latim Fundus = Fundo ou Base. 

Fungiforme – Do latim Fungus = Cogumelo e Formis = Semelhante. 

Funículo – Do latim Funiculus = diminutivo de Funis = Amarra. 



Gânglio – Do grego Ganglion = Caroço. Em anatomia, refere-se ao acúmulo de corpos de neurônio fora do SNC. 

Gástrico – Do latim Gastricus = Relativo ao Estômago, e do grego Gaster = Ventre. 

Gastrocnêmio – Do grego Gaster, ventre e Knéme, perna. Em anatomia, refere-se ao músculo que forma a panturrilha (músculo gastrocnêmio). 

Gengiva – Do latim Gingiva = Gengiva e Gignere = Criar, Nascer. Genital – Do latim Genitalis = Que Gera. 

Gínglimo – Do grego Ginglymós = Juntura ou Articulação. Em anatomia, refere-se à articulação sinovial (diartrose) em forma de dobradiça (articulação umeroulnar). 

Glabela – Do latim Glaber = Sem pelos. Em anatomia, refere-se ao espaço entre as sobrancelhas.

Glande – Do latim Glans = Bolota. Em anatomia, refere-se à extremidade distal do pênis. 

Glândula – Do latim Glândula = Diminutivo de Glans = bolota. Em anatomia, refere-se aos órgãos produtores de hormônios e outras substâncias. 

Glenoide – Do grego Gléne = Cavidade Arredondada e Rasa e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se à parte do osso escápula que se articula com a cabeça do úmero. 

Glomérulo – Do latim Glomerulus = Diminutivo de Glomus = Novelo ou Bola de Lã. Em anatomia, refere-se à parte constituinte do néfron. 

Glossofaríngeo – Do grego Glossa = Língua e Pharyngeo = Relativo á Faringe. Em anatomia, refere-se ao nono par de nervo craniano com a função sensorial da língua, palato, laringe e faringe. 

Glote – Do latim Glottis = Laringe. Em anatomia, refere-se ao espaço entre a epiglote e a traqueia.

Glúteo – Do grego Gloutós = Nádega. Região glútea. Em anatomia, refere-se aos músculos glúteo mínimo, médio e máximo. 

Gonfose – Do grego Gomphos = Prego ou Pino. Em anatomia, refere-se à articulação fibrosa (sinartrose) entre os alvéolos dentários e os dentes. 

Grácil – Do latim Gracilis = Delgado. Em anatomia, refere-se ao músculo medial da coxa com função de adução da coxa e flexão e rotação medial da perna e coxa. 



Hálux – corrupção ou aliteração do latim Allex ou Hallus = Dedo Grande. Em anatomia, refere-se ao grande dedo do pé. 

Hematopoiese – Do grego Haima = Sangue e Poiesis = Produção. Em anatomia, refere-se ao fenômeno da produção de células sanguíneas. 

Hialino – Do grego Hialos = Transparente. Em anatomia, refere-se à cartilagem de revestimento das extremidades articulares dos ossos. 

Hímen – Do grego Hymen = Membrana. Na mitologia grega, Hymen era o deus do casamento e seu culto era celebrado durante as núpcias do casal. Em anatomia, refere-se à membrana localizada no óstio da vagina e que rompe durante as primeiras relações sexuais. 

Hipófise – Do grego Hypo = Sob e Physis = Crescimento. Em anatomia, refere-se à glândula assim denominada por crescer debaixo do cérebro. 

Hipotálamo – Do grego Hypo = Abaixo e Thalamos = Câmara interna. Em anatomia, refere-se à parte do diencéfalo que tem ação sobre o sistema endócrino. 



Íleo – Do latim Ileum = Que é provavelmente a latinização do grego Ileós = Enrolado. Em anatomia, refere-se à terceira parte do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). 

Ílio – Do latim ilium = Quadril. Em anatomia, refere-se ao osso superior do quadril. 

Incisivo – Do latim incisivus = Cortante. Em anatomia, refere-se aos dentes anteriores com propriedades cortantes. 

Incisura – Do latim incisura = Incisão ou Corte. Em anatomia, refere-se ao acidente de alguns ossos próprios para articularem-se com outros ossos (incisura radial, incisura fibular). 

Infundíbulo – Do latim Infundibulum = Funil. Em anatomia, refere-se à extremidade distal da tuba uterina com característica dilatada. 

Inserção – Do latim insertio = Introdução. Em anatomia, refere-se ao ponto ósseo próprio para ligação do tendão. 

Ínsula – Do latim Insula = Ilha. Em anatomia, refere-se ao lobo cerebral interno com funções no sistema límbico e emoção (lobo insular). 

Intersticial – Do latim Interstitium = Entre e Sistere = Estar. Em anatomia, refere-se ao espaço extracelular. 

Intestino – Do latim Intestinum = Entranhas. Em anatomia, refere-se aos tubos de captação de nutrientes. 

Intumescência – Do latim Tumescere = Aumentar de volume. Em anatomia, refere-se às partes mais largas da medula espinhal onde se concentram os corpos de neurônio para a formação dos plexos. 

Íris – Do grego Íris = Qualquer círculo colorido brilhante. Em anatomia, refere-se à região colorida do olho ao redor da pupila. 

Ísquio – Do grego Ischion = Quadril. Em anatomia, refere-se ao osso inferior do quadril. 

Istmo – Do grego Isthmós = Entrada ou Passagem Estreita. 



Jejuno – Do latim Jejunus = Vazio. Em anatomia, refere-se à segunda parte do intestino delgado. 

Jugular – Do latim Jugulum = Garganta ou lugar onde o pescoço se liga aos ombros. Em anatomia, refere-se às veias de drenagem de sangue da cabeça e pescoço. 



Lábio – Do latim Labrum = Lábio ou borda. Em anatomia, refere-se às bordas mucosas que revestem a boca e a vagina. 

Lactífero – Do latim Lacteus = Leitoso e Ferus = Que transporta. Em anatomia, refere-se ao ducto que transporta o leite (ducto lactífero). 

Lambdoide – Do grego Lambda e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se à sutura craniana com a forma da letra lambda (sutura lambdoide). 

Laringe – Do grego Larynx = Gaita ou Gritar. Em anatomia, refere-se ao órgão cartilaginoso localizado no plano mediano do pescoço e tem função importante na fonação e respiração. 

Lata – Do latim Lattus = Largo ou Extenso. Em anatomia, refere-se ao músculo da coxa tensor da fáscia lata com função de flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral da perna. 

Ligamento – Do latim Ligamentum = Ligadura ou Atadura. Em anatomia, refere-se ao conjunto de fibras dirigidas no mesmo sentido que liga ossos articulados ou mantém os órgãos nas posições. 

Linfa – Do latim Lympha = Água. Em anatomia, refere-se ao líquido que circula pelos vasos linfáticos e possui células de defesa do organismo. 

Lobo – Do grego Lobos = Saliência Arredondada. Em anatomia, refere-se á divisão de certo órgãos (lobo fronta, lobo parietal). 



Maléolo – Diminutivo do latim Malleus = martelo. Em anatomia, refere-se ao acidente dos ossos, tíbia e fíbula (maléolo medial e maléolo lateral). 

Mandíbula – Do latim Mandibula = maxila inferior. Em anatomia, refere-se ao osso inferior da face que se articula com o osso temporal. 

Manúbrio – Do latim Manubrium = Cabo da espada. Em anatomia, refere-se ao acidente do osso esterno. 

Masséter – Do grego Maseter = Mastigador. Em anatomia, refere-se ao músculo da mastigação (músculo masseter). 

Mastoide – Do grego Mastos = Mama e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao acidente do osso temporal que lembra uma mama (processo mastoide). 

Maxila – Do latim Maxilla = Parte Superior da Face ou Bochechas. 

Meato – Do latim Meatus = Canal ou Via. Em anatomia, refere-se ao canal auditivo (meato acústico).

Mediastino – Do latim medieval Mediastinum = colocado no Meio. Em anatomia, refere-se ao espaço onde abriga o coração. 

Medula – Do latim Medulla = Miolo. Em anatomia, refere-se à parte central de certos órgãos (medula espinhal, medula renal, medula óssea). 

Meninge – Do grego Meninx = Membrana. Em anatomia, refere-se às três membranas que revestem o SNC (dura-máter, aracnoide e pia-máter). 

Menisco – Do grego Meniskos = Crescente = Derivado de Men = Lua. Em anatomia, refere-se aos coxins do joelho. 

Mento – Do latim Mentum = Queixo. Em anatomia, refere-se ao acidente ósseo da mandíbula (protuberância mentual). 

Mesencéfalo – Do grego Mesos = Meio e Enkephalos = Encéfalo. Em anatomia, refere-se ao órgão do tronco cerebral por onde passam os tratos motores e sensitivos. 

Metacarpo – Do grego Meta = Depois e Karpus = Punho. Em anatomia, refere-se aos ossos localizados entre as falanges e carpos. 

Metáfise – Do grego Meta = Depois e Physis = Crescimento. Em anatomia, refere-se à parte óssea responsável pelo crescimento. 

Mielina – Do grego Myelos = Miolo. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento dos axônios dos neurônios. 

Miocárdio – Do grego Myo = Músculo e Kardia = Coração. Em anatomia, refere-se ao músculo cardíaco. 

Mitral – Do latim Mitra. A válvula mitral recebeu esse por assemelhar- se com Mitra = Chapéu com Pontas de um Bispo. 

Molar – Do latim Molaris = Relativo à Mó = Pedra de Moinho. Em anatomia, refere-se aos dentes com propriedades triturantes. 

Mucosa – Do latim Mucus = Catarro. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento interno do corpo humano. 

Músculo – Do latim Musculus = Diminutivo de Mus = Camundongo. Em anatomia, refere-se ao órgão efetuador dos movimentos. 



Nariz – Do latim Nasus = Nariz. Em anatomia, refere-se ao órgão responsável por filtrar, umedecer e aquecer o ar. 

Néfron – Do grego Nephros = Rim. Em anatomia, refere-se à unidade filtrante do rim. 

Nervo – Do latim Nervus = Corda. Em anatomia, refere-se ao feixe de axônios do SNP. 

Neurônio – Do grego Neuronon = Diminutivo de Neuron = Nervo. Célula nervosa. 

Nuca – Do árabe Nugraf = Parte Posterior da Cabeça. 

Núcleo – Do latim Nucleus = Noz da Amêndoa ou Caroço de Azeitona. 



Oblonga – Do latim Oblonga = Feminino de Oblongus = Alargado. Em anatomia, refere-se ao bulbo do tronco cerebral (medula oblonga). 

Occipital – Do latim Occipitium = Parte Posterior da Cabeça. 

Oftalmia – Do grego Ophtalmos = Olho. 

Olécrano – Do grego Olekranon = Ponta do Cotovelo. Em anatomia, refere-se ao acidente do osso ulna. 

Olfatório – Do latim Olfactorius = Farejador. Em anatomia, refere-se ao primeiro par de nervos cranianos. 

Oral – Do latim Orbis = Boca. 

Orbicular – Do latim Orbicularis = Ao Redor do Olho. Em anatomia, refere-se ao músculo com função de fechar as pálpebras. 

Órbita – Do latim Orbis = Circulo. Em anatomia, refere-se ao orifício onde abriga o olho. 

Órgão – Do grego Organon = Instrumento ou Utensílio. 

Ortostático – Do grego Orthos = Reto ou levantado. 

Ovário – Do latim Ovarium = Nome dado ao escravo encarregado de cuidar dos ovos e pintos. Em anatomia, refere-se aos órgãos ovoides onde armazenam os gametas femininos. 

P 

Palato – Do latim Palatum = Céu da boca. 

Palma – Do latim Palma = Palma da mão. 

Pálpebra – Do latim Palpebra = Que Parece Provir de Palpitare = Palpitar ou Mover-se Rapidamente. Em anatomia, refere-se à pele que protege os olhos. 

Pâncreas – Do grego Pan = Tudo e Kréas = Carne. Em anatomia, refere-se ao órgão glandular localizado no abdome com funções endócrinas e digesorias. 

Panturrilha – Do espanhol Pantorrilha = Barriga da Perna. 

Papila – Do latim Papilla = Que tem a forma de um mamilo. Em anatomia, refere-se à papila mamária e papila renal. 

Parietal – Do latim Paries = Parede. Em anatomia, refere-se ao osso superior do crânio. 

Parótida – Do grego Para = Ao Lado e Ous = Orelha externa. Em anatomia, refere-se à maior glândula salivar. 

Parva – Do latim Parva = Feminino de Parvus = Pequeno ou Curto. Em anatomia, refere-se à pequena veia da perna (safena parva). 

Patela – Do latim Patella = Prato ou Panela Rasa. Em anatomia, refere-se ao osso sesamoide do joelho.

Pectínio – Do latim Pecten = Pente. Em anatomia, refere-se ao pequeno músculo medial da coxa com função de adução e flexão (músculo pectíneo). 

Pedículo – Do latim Pes = Pé e do sufixo diminutivo Culus = Pequeno Pé. Em anatomia, refere-se às colunas laterais da vértebra. 

Pelve – Do latim Pelvis = Bacia ou caldeirão. Em anatomia, refere-se ao quadril. 

Pênis – Do latim Penis = Cauda = O órgão masculino. 

Perimísio – Do grego Peri = Ao Redor e Mysei = Muscular. Em anatomia, refere-se à membrana que reveste o fascículo muscular. 

Períneo – Do grego Peri = Ao Redor e Naion = Ânus. Em anatomia, refere-se ao músculo do assoalho pélvico. 

Periósteo – Do grego Peri = Ao redor e Osteon = Osso. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento externo do osso e tem importância no crescimento ósseo e na fixação dos tendões. 

Peristalse – Do grego Peri = Ao redor e Stellein = Mudar. Em anatomia, refere-se aos movimentos peristálticos. 

Peritônio – Do grego Peri = Ao redor e Teinein = Cobrir. Em anatomia, refere-se ao tecido que reveste os órgãos abdominais. 

Petroso – Do latim Petrosus ou Pétreo = Rochoso ou Pedra. Em anatomia, refere-se à parte do osso temporal (parte petrosa). 

Piamáter – Do latim Pia = Suave e Mater = Mãe. Em anatomia, refere-se à meninge mais fina e mais interna. 

Piloro – Do grego Pylorus = Guarda do Portão. Em anatomia, refere-se à parte terminal do estômago. 

Pineal – Do latim Pinea = Pinha. Em anatomia, refere-se à glândula cerebral que teria função na regulação do sono. 

Piriforme – Do latim Pirum = Pera e Formis = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao músculo do quadril com função de rotação externa. 

Pisiforme – Do latim Pisum = Ervilha e Formis = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao quarto osso do carpo. 

Pituitária – Do latim Pituita = Secreção mucosa. Glândula hipófise. Em anatomia, refere-se à glândula hipófise. 

Platisma – do grego Platysma = Placa plana e Platus = plano ou Chato. Em anatomia, refere-se ao músculo que estica a pele do pescoço e levanta a clavícula (músculo platisma). 

Pleura – Do grego Pleura = Que primitivamente significava ao lado da costela. Em anatomia, refere-se à membrana dupla que envolve os pulmões. 

Plexo – Do latim Plexus = Trança. Em anatomia, refere-se à rede de nervos que se misturam (plexo braquial e lombossacral). 

Podálico – Do grego Pous = Pé. 

Polegar – Do latim Polles = Polegar. 

Poplíteo – Do latim Poplitis = Relativo ao Jarrete. Em anatomia refere-se ao músculo e a artéria da parte posterior do joelho. 

Prosencéfalo – Do grego Pro = Antes e Enkephalos = Encéfalo. Em anatomia, refere-se à primeira vesícula primordial que posteriormente, dará origem as vesículas telencéfalo e diencéfalo. 

Próstata – Do grego Pros = Antes e Sta = Parar. Em anatomia, refere-se à glândula masculina que produz parte do sêmen. 

Protuberância – Do latim Proe = Antes e Tuberis = Tumor. Em anatomia refere-se à proeminência anterior da mandíbula (protuberância mentual). 

Pterigoide – Do grego Pteryx = Asa e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se às duas colunas do osso esfenoide (processo pterigoide). 

Pulmão – Do latim Pulmo = Pulmão. Em anatomia, refere-se aos órgãos da respiração. 

Pupila – Do latim Pupilla = Diminutivo de Pupa = Menina. Em anatomia, refere-se à região de captação de luz. 

Putame – Do latim Putamen = Casca de Noz. Em anatomia, refere-se ao órgão cerebral que juntamente com os globos pálidos constituem o núcleo lentiforme e atuam nos movimentos grosseiros do corpo humano. 



Quadríceps – Do latim Quadri = Quadro e Caput = Cabeça. Em anatomia, refere-se ao músculo anterior da coxa (quadríceps femoral). 

Quiasma – Do grego Chiasma = Duas Linhas Cruzadas X. Em anatomia, refere-se ao cruzamento dos nervos ópticos acima da sela turca. 



Renal – Do latim Renalis = Relativo aos Rins. Retal – Do latim Rectalis = Relativo ao Reto. 

Retina – Do latim Retina, provido de fina rede. Em anatomia, refere-se ao sensor de captação de luz. 

Retináculo – Do latim Retinaculum = Amarra. Em anatomia, refere-se ao limitador dos tendões (retináculo dos flexores). 

Rombencéfalo – Do grego Rhombos = Rombudo e Enkephalos = Encéfalo. Em anatomia, refere-se à terceira vesícula primordial que dará origem às vesículas metencéfalo e mielencéfalo. 

Rombóide – Do grego Rhombos, obtuso, rombudo e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se aos músculos retratores da escápula. 

Rostro – Do latim Rostrum = Bico de Ave ou objeto pontudo. Em anatomia, refere-se ao acidente do osso esfenoide (rostro esfenoidal). 



Sacro – Do latim Sacrum = Sagrado. Em anatomia, refere-se ao osso formado por cinco vértebras fundidas no final da coluna vertebral. 

Safena – Origem inserta. Pode ter vindo do grego Saphena = Visível. Em anatomia, refere-se às veias dos membros inferiores. 

Sagital – Do latim Sagitta = Seta. 

Sartório – Do latim Sartor = Alfaiate. Em anatomia, refere-se ao maior músculo do corpo humano que recebeu este nome pela sua ação flexora e adutora e rotadora da perna, posição típica de costura adotada pelos alfaiates romanos. 

Semilunar – Do latim Semi = Metade e Lunaris = Lua. Em anatomia, refere-se ao segundo osso do carpo. 

Semimembranáceo – Do latim Semi = Metade e Membranosus = Membranoso. Em anatomia, refere-se ao músculo posterior da coxa com função de extensão do quadril, flexão e rotação medial da perna. 

Seminífero – Do latim Semen = Semente e Ferre = Carregar. Em anatomia, refere-se ao túbulos onde ocorre a espermogênese. 

Serrátil – Do latim Serratus = Serreado. Em anatomia, refere-se ao músculo e as suturas cranianas com forma de serra. 

Sesamoide – Do grego Sesamen = Gergelim e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se aos ossos que se formam em tendões que atravessam articulações. Patela, fabela e ciamela são exemplos. 

Sigmoide – Do grego Sigma (a letra grega S) e Eidos = Semelhante. Em anatomia, refere-se à penúltima porção do intestino grasso com forma de letra S (colo sigmoide). 

Sincondrose – Do grego Syn = Junto e Chondros = Cartilagem. Em anatomia, refere-se à articulação cartilaginosa (anfiartrose) esternocostal e esfeno-occipital. 

Sindesmose – Do grego Syn = Junto e Desmos = Ligamento. Em anatomia, refere-se à articulação fibrosa (sinartrose) fora do crânio (sindesmose tibiofibular e membrana interóssea tibiofibular e membrana interóssea radioulnar). 

Sínfise – Do grego Synphisis = Crescer junto. Em anatomia, refere-se à articulação cartilaginosa (anfiartrose) entre os ossos púbis e entre as vértebras. 

Sinóvia – Do grego Syn = Com e do latim Ovum = Ovo. A sinóvia tem aparência de clara de ovo. Em anatomia, refere-se ao fluído viscoso das articulações. 

Sutura – Do latim Sutura = Costura. Em anatomia, refere-se às articulações fibrosas (sinartroses) entre os ossos do crânio. 



Tálamo – Do grego Thalamos = Quarto de dormir. Em anatomia, refere-se ao retransmissor sensitivo cerebral. 

Tálus – Do latim Talus = Tornozelo. Em anatomia, refere-se ao osso do tarso que se articula com tíbia e fíbula. 

Tarso – Do grego Tarsos = Cesto para Secar Queijo. Em anatomia, refere-se ao Pé. 

Tegumento – Do latim Tegumen = Coberta ou Revestimento. Em anatomia, refere-se à pele. 

Telencéfalo – Do grego Telos = Extremidade e Enkephalos = Encéfalo. Em anatomia, refere-se à vesícula que dará origem ao cérebro. 

Temporal – Do latim Temporalis = Relativo ao tempo. No homem adulto as marcas do tempo se manifestam primeiramente nesta região. Em anatomia, refere-se aos ossos laterais do crânio. 

Tenar – Do grego Thenar = Palma da mão. 

Tendão – Do latim Tendere = Estender. Em anatomia, refere-se O órgão responsável por ligar o músculo ao osso. 

Tíbia – Do latim Tibia = Flauta. Em anatomia, refere-se ao osso medial da perna. 

Tímpano – Do grego Tympanon, membrana ou tambor. Em anatomia, refere-se à membrana auditiva.

Tireoide – Do grego Thyreós = Escudo e Óidés = Semelhante. Em anatomia, refere-se à glândula localizada na laringe com importância na regulação hormonal geral. 

Tórax – Do grego Thorax = Parte frontal da armadura. Em anatomia, refere-se à região superior do tronco. 

Traqueia – Do grego Tracheia = Feminino de Trachys = Irregular. Em anatomia, refere-se ao tubo muscular com anéis de cartilagem responsável pela condução de ar aos pulmões. 

Trocânter – Do grego Trochanter = Rodador. Em anatomia, refere-se à parte do osso fêmur onde se inserem os músculos rotadores da coxa. 

Tubérculo – Do latim Tuberculum = Diminutivo de Tuber. 

Tuberosidade – Do latim Tuberositas = Tumor. Túnica – Do latim Tunica = Vestimenta. Em anatomia, refere-se ao tecido de revestimento dos testículos (túnica albugínea). 



Ulna – Do latim Ulna = antebraço. Em anatomia, refere-se ao osso medial do antebraço. 

Umbigo – Do latim Umbilicus = Umbigo. Em anatomia, refere-se à cicatriz abdominal do cordão umbilical. 

Úmero – Do latim Humerus ou Umerum = Ombros. Em anatomia, refere-se ao osso do braço. 

Ureter – Do grego Ouretér = De Ouron = Urina e Terein = Conservar. Em anatomia, refere-se ao par de tubo com função de levar a urina dos rins à bexiga. 

Uretra – Do grego Ourethra, que leva a urina. Em anatomia, refere-se ao tubo responsável por enviar a urina da bexiga ao meio externo. 

Útero – Do latim Uterus talvez derivado de Uter = Saco feito de pele de cabra. Em anatomia, refere-se ao órgão feminino com função de abrigar e desenvolver o embrião. 

Úvula – Do latim Uvula, Diminutivo de Uva. Em anatomia, refere-se ao apêndice palatino com funções de fonação e deglutição. 



Vagina – Do latim Vagina = Estojo. Em anatomia, refere-se ao órgão sexual feminino. 

Valada – Do latim Vallatus = Entrincheirado ou Fortificado. Em anatomia, refere-se ao sensor lingual posterior para captação do sabor amargo. 

Ventre – Do latim Venter = Ventre = Abdome. Ventrículo – Do latim Ventriculus = Diminutivo de Venter. Aplica-se a pequenas cavidades. Em anatomia, refere-se às câmaras cardíacas inferiores. 

Vesícula – Do latim Vesica = Diminutivo de Vesica ou Bexiga. Em anatomia, refere-se às bolsas que armazenam líquido (vesícula seminal, vesícula biliar). 



Xifoide – Do grego Xiphos = Espada e Óides = Semelhante. Em anatomia, refere-se ao acidente do osso esterno. 



Zigomático – Do grego Zygomatikos = Unido. Em anatomia refere-se ao par de ossos e músculos inferior e lateral à órbita ocular.